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Justiça Sexta-feira, 02 de Outubro de 2020, 13:45 - A | A

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Sexta-feira, 02 de Outubro de 2020, 13h:45 - A | A

SUPLENTE PARTICIPOU DE EVENTO

Coronel Fernanda pede cassação de chapa do Rei do Porco ao Senado

THAYS AMORIM

A candidata ao Senado, coronel Rúbia Fernanda (Patriota), entrou com uma ação de investigação judicial eleitoral na última quinta-feira (01) contra Gilberto Cattani (PSC), primeiro suplente na chapa do candidato e empresário Reinaldo Morais (PSC), conhecido como "Rei do Porco". A policial alega que Cattani participou da entrega de títulos de propriedade rural em Sorriso, com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o que é proibido por lei. 

Gilberto Cattani e Reinaldo Morais.jpg

Gilberto Cattani, primeiro suplente, e o candidato Reinaldo Morais.

Durante o evento, no dia 18 de setembro, Cattani aparece um vídeo agradecendo o presidente pela entrega dos títulos de propriedade a produtores rurais. Uma publicação do site O Documento, anexada na ação, afirma que Cattani representou a agricultura familiar no evento e que ele teria almoçado com Bolsonaro. 

Segundo a legislação, para impedir o uso da máquina público em favor de determinada candidatura e reprimir o abuso de poder político, qualquer candidato é proibido de comparecer, nos três meses que antecedem o pleito, de qualquer inauguração de obras públicas.

“Nota-se que o evento em que candidato a suplente de senador participou e que foi divulgado nas redes sociais não se trata de inauguração de obras públicas, mas sim de entrega de títulos de propriedades rurais, o que é assemelhado, devendo a lei ser aplicada nos mesmos moldes. Ocorre que, muitos eventos, mesmo não se tratando de inauguração de obras públicas, podem ser utilizados para a promoção de candidato, o que deve ser rechaçado em nome da moralidade do pleito e da isonomia entre os candidatos”, declarou a coronel na ação.

A coligação citou ainda um caso semelhante em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu um recurso contra um prefeito à reeleição por comparecer em uma inauguração pública.

“Reitera-se que o candidato não só compareceu a evento proibido por lei, como também divulgou em suas redes sociais, o que agrava a infração, uma vez que o benefício auferido com a participação é potencializado, capaz de ensejar a quebra de igualdade na disputa eleitoral”, diz trecho da ação.

Caso o TRE não acolha a cassação da chapa, a ação pede para que Reinaldo e seus suplentes sejam multados e o Ministério Público Eleitoral seja intimado para se manifestar sobre o caso. 

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