Além de estar sem um de seus maiores ídolos, o Uruguai perdeu também o zagueiro Cáceres que sentiu a coxa e foi substituído por Marichal logo no início do jogo. Jogando em casa, no Estádio Monumental de Maturín, a Venezuela tentava subir a marcação para recuperar a bola mais próxima do gol do adversário, que jogou com vários desfalques como Arrascaeta, Valverde e Darwin Nuñes.
E foram do time da casa as melhores chances no primeiro tempo, principalmente com os atacantes Soteldo, do Grêmio, pela esquerda, e Rondon pelo meio. O centroavante do Pachuca chegou a marcar aos 33 minutos, mas o gol foi anulado por impedimento. O Uruguai conseguiu finalizar com chutes de longa distância, mas o goleiro Romo, da Venezuela, não teve muita dificuldade para fazer as defesas.
Para a segunda etapa, o técnico do Uruguai, o argentino Marcelo Bielsa, mudou o ataque, colocando Merentiel, ex-Palmeiras, no lugar de Araujo. A Venezuela continuou melhor, pressionando o Uruguai.
A melhor chance aconteceu com o Savarino, que entrou no segundo tempo no lugar de Segovia. Aos 25 minutos, o atacante do Botafogo invadiu a área pela direita e chutou cara a cara com Sergio Rochet. O goleiro do Internacional fez uma grande defesa.
A Venezuela buscou o gol até o último lance aos 50 minutos, com um levantamento de Soteldo na área, mas os uruguaios conseguiram afastar a bola. A seleção da casa terminou a partida com 13 finalizações contra apenas 5 dos uruguaios.
GOL POLÊMICO DO CHILE
Em Santiago, o Chile foi derrotado pela Bolívia por 2 a 1. A partida foi marcada por um lance polêmico protagonizado pelo atacante Eduardo Vargas, do Atlético-MG. No fim da primeira etapa, o chileno se aproveitou da queda do goleiro Lampe para marcar o gol de empate.
O boliviano caiu para trás logo depois de dominar a bola. O camisa 11 do Chile não teve dificuldade para ficar com a bola, avançar e finalizar para o gol vazio. O atacante foi cobrado por jogadores da Bolívia por não ter parado o lance em respeito ao fair play.
Lampe deixou o campo e foi substituído por Viscarra, goleiro reserva da Bolívia. Algaranaz, aos 13 minutos do primeiro tempo, e Miguelito, nos acréscimos do segundo, marcaram para dar a segunda vitória seguida da Bolívia.
No Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, o Equador venceu o Peru por 1 a 0. O gol do triunfo do time da casa foi uma construção de jogadores que atuam no futebol brasileiro.
Após cruzamento do meia Alan Franco, do Atlético-MG, o atacante Enner Valência, do Internacional, cabeceou para o gol peruano. O gol premiou o Equador que dominou a partida de forma ampla. Os equatorianos tiveram 63% de posse de bola, finalizaram 9 vezes (5 de forma correta) contra somente duas do Peru (ambas para fora). O Peru é o lanterna das Eliminatórias com apenas três pontos em oito rodadas.
(Com Agência Estado)
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