Leclerc ainda briga pelo vice-campeonato com Lando Norris, da McLaren, e perdeu preciosos três pontos na disputa por causa da "desobediência" do companheiro, que vai dar lugar a Lewis Hamilton em 2025 - está com 319 diante de 340 do adversário restando duas corridas. "Não executamos (o planejado)", reclamou o monegasco, que ainda disse ser "o único a cumprir ordens" na equipe.
Vasseur não gostou da exposição desnecessária e tentará apaziguar os ânimos na escuderia antes dos Grande Prêmios do Catar, domingo, e de Abu Dabi, dia 8 de dezembro, na qual o foco é buscar o Mundial de Construtores, onde a Ferrari está atrás da McLaren por 24 pontos. "Não é hora de brigar. A situação estava ruim para todos (na corrida) e vamos discutir sobre isso", garantiu Vasseur.
O dirigente ainda admitiu que a equipe não conseguiria ir além do terceiro lugar com a Mercedes dominando todo o fim de semana em Las Vegas e garantindo uma dobradinha com George Russel e Lewis Hamilton. Leclerc até pressionou o vencedor no começo, mas depois perdeu fôlego.
"Acho que no geral a Mercedes foi mais rápida. Talvez essa seja uma abordagem diferente no fim de semana, mas não acho que no grid de largada, poderíamos esperar algo melhor do que isso", admitiu o dirigente.
A preocupação de Vasseur aumenta já que a Ferrari não costuma se dar bem no Catar, em prova agendada para domingo. "Com certeza, no papel, o Catar não é o melhor para nós, mas estamos confiantes de que somos capazes de fazer um bom trabalho", disse. "Vamos nos concentrar, vamos tentar obter o melhor e manter a McLaren sob pressão para a última etapa. Isso é importante porque na última tudo pode acontecer, e vamos forçar até a última curva da última volta da última corrida."
(Com Agência Estado)
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