"Foi algo pontual o que aconteceu em Tóquio. Eu consegui me recuperar, descansei, consegui treinar bastante. Como eu sempre falo, tenho uma equipe excepcional, que sempre cuida de tudo. Eu sempre digo que minha prioridade é a minha saúde", afirmou Bia Haddad, na quinta-feira.
No WTA 500 de Tóquio, as dores nas costas obrigaram a tenista a desistir da partida contra a canadense Bianca Andreescu após disputar apenas três games. Como a brasileira tem histórico de problemas físicos no local, a lesão na capital japonesa gerou preocupação às vésperas do confronto deste fim de semana.
"Conseguimos fazer uma ótima recuperação e consegui me adaptar bem às condições de São Paulo, estamos aqui desde a semana passada treinando", comentou a tenista, na véspera de sua estreia no confronto com as argentinas, no Ginásio do Ibirapuera, na capital paulista.
Bia fará o segundo jogo do dia, contra Jazmin Ortenzi, apenas a 274ª do mundo. A sexta será aberta com a partida entre Laura Pigossi e Solana Sierra, 154ª do ranking e a melhor tenista da Argentina para este confronto.
Será a segunda vez consecutiva que o time brasileiro jogará no Ibirapuera nesta temporada. A primeira aconteceu em abril, quando a equipe da casa tinha ligeiro favoritismo contra a Alemanha, por ter Bia, tenista mais bem ranqueada daquele confronto, e a torcida maciça a favor. As alemãs, contudo, venceram por 3 a 1.
Para Bia, aquele tropeço, pela fase classificatória da Billie Jean King Cup, ajudou a amadurecer a equipe brasileira. "Acho que o confronto contra a Alemanha fortaleceu a gente como um time e estamos mais preparadas", afirmou.
No sábado, os duelos entre brasileiras e argentinas vão se inverter. A principal tenista do País vai abrir o dia enfrentando Solana. Na sequência, Laura, 129ª do ranking, enfrentará Jazmin. Se o jogo de dupla for necessário para decidir o confronto, o Brasil será representado por Bia e Ingrid Martins, que estão acostumadas a jogar juntas. A Argentina terá Martina Taborda e Melany Krywoj.
Brasil e Argentina estão empatadas no retrospecto direto, com quatro vitórias para cada lado. Curiosamente, a equipe nacional venceu os últimos quatro confrontos, disputados entre 2018 e 2022. O último duelo aconteceu também pelos playoffs, em novembro de 2022. Na ocasião, as brasileiras venceram por 3 a 1, fora de casa, no saibro ao ar livre. No Ibirapuera, será o mesmo piso, porém em versão quadra coberta.
(Com Agência Estado)
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