O adiamento da tarefa de aprovar um novo corte de gastos é justificado por Tebet com a previsão de que uma matéria desse tipo não teria respaldo do Congresso em razão da proximidade com o ano eleitoral. "2026 não é ano que a gente consiga aprovar nem reformas, nem corte de gastos por ajuste estrutural", disse.
Embora não veja viabilidade de ajustes profundos nas contas públicas até o fim do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra do Planejamento afirmou que a equipe econômica não está parada e conduz ajustes menores que não dependem de aprovação de lei. "Revisão de gastos é obrigação constitucional; estamos cuidando do dinheiro do povo."
Tebet disse que seguirá avaliando possíveis erros, fraudes e desperdícios em programas de governo, atividade para a qual recebeu "carta branca" de Lula. Esses esforços, afirmou, não são suficientes para reverter o quadro do orçamento no longo prazo. "Não adianta só combater fraudes, erros e desperdícios, porque despesas obrigatórias crescem, e rápido."
(Com Agência Estado)
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