"A variação positiva observada em relação ao segundo trimestre foi decorrente principalmente da variação positiva no resultado financeiro, por sua vez explicada pelo impacto positivo da valorização cambial sobre a dívida e operações com derivativos (em contrapartida ao acentuado resultado negativo observado no trimestre anterior), além da elevação da receita líquida", escreveu a empresa, em seu relatório. "Esses efeitos foram parcialmente compensados sobretudo pela despesa de IR/CSLL (incidentes principalmente sobre os resultados positivos de variação cambial sobre dívida e marcação dos derivativos), maior CPV e variação negativa na rubrica de outras receitas/despesas operacionais."
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Suzano atingiu R$ 6,523 bilhões, número 77% maior na comparação anual e 4% superior ao trimestre imediatamente anterior. A margem Ebitda ajustado passou de 41% do terceiro trimestre de 2023 para 53% agora. A receita líquida, por sua vez, somou R$ 12,274 bilhões, avanço de 37% ante um ano e impulso de 7% na mesma base comparativa.
Segundo a Suzano, "o cenário mais desafiador no mercado de celulose já observado na China ao final do trimestre anterior se acentuou durante o terceiro trimestre de 2024, impactando negativamente o preço realizado do segmento. O trimestre também foi marcado pela valorização do dólar médio em relação ao real médio e pela elevação no volume vendido, contribuindo para a elevação da receita líquida", diz a Suzano. "Além disso, o desempenho operacional seguiu em linha com o planejado, com o custo caixa de produção (sem o efeito das paradas programadas para manutenção) um pouco mais elevado que no trimestre anterior, em parte devido ao efeito câmbio).
(Com Agência Estado)
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