"É um leilão binacional. Ele é diferente porque a Argentina impede a empresa vencedora de remeter lucro para o exterior, o que restringe a competição a empresas argentinas", afirmou Renan Filho.
Os ajustes precisam ser acordados pelos dois países. Até ser arrematada em um leilão, a ponte seguirá com uma empresa que opera o ativo em contrato precário.
Segundo o ministro, o cenário econômico argentino também foi um fator decisivo para o desinteresse no projeto. "A Argentina tem muita dificuldade de ter investimento próprio no seu país, diferentemente do que ocorre no Brasil, onde não temos leilões vazios. Como a sede da companhia, por acordo bilateral, ficaria na Argentina, as restrições cambiais desestimularam os investidores", explicou.
O projeto atual prevê US$ 99 milhões em investimentos e uma concessão de 25 anos. A estrutura é estratégica, com 15,62 km de extensão e responsável por cerca de 23% das operações comerciais entre Brasil e Argentina, além de quase 40% do fluxo comercial entre Brasil e Chile.
(Com Agência Estado)
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