O novo regime prevê que o cumprimento da meta seja apurado com base na inflação acumulada em 12 meses. Se a taxa ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, será considerado que o Banco Central descumpriu o alvo.
A meta continua tendo como centro 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Ela pode ser alterada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), por iniciativa do ministro da Fazenda, mas é necessário aguardar um prazo de 36 meses para que uma mudança tenha efeito.
Curto prazo
O mercado revisou as projeções para a inflação nos próximos meses. A mediana do relatório Focus para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro passou de 0,36% para 0,50%, contra 0,23% um mês antes. A estimativa intermediária para outubro foi ajustada de 0,30% para 0,31%, ante 0,30% quatro semanas atrás, enquanto a projeção para novembro ficou estável em 0,22%, mesmo nível de um mês antes.
(Com Agência Estado)
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