O produto foi formulado pela Petrobras em Cingapura por meio da mistura de 76% de óleo combustível fóssil advindo de refinarias da estatal no Brasil e 24% de biodiesel originado do processamento de óleo de cozinha usado comprado na região.
"O teste com o também chamado biobunker dá continuidade à parceria estratégica entre a Petrobras e a Vale, que prevê o fornecimento de produtos com foco em competitividade e no avanço da pauta de descarbonização", diz a Petrobras em nota.
No mesmo documento, o presidente da Vale, Gustavo Pimenta, reforça o compromisso de descarbonização da mineradora e afirma que a área de navegação da empresa tem avaliado "diversos cenários" para reduzir emissões de gases do efeito estufa no transporte marítimo, o que passa pelo desenvolvimento de "soluções multi combustíveis" para navios novos e existentes.
Os testes com combustíveis alternativos em navios afretados pela Vale visam perseguir as metas de redução de emissões da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês). A Vale tem a meta de reduzir em 33% suas emissões de escopos 1 (processos industriais próprios) e 2 (emissões indiretas, como da geração de energia usada nos processos industriais) até 2030.
A empresa também busca a redução de 15% nas emissões do escopo 3 até 2035. Essas emissões de escopo 3 estão relacionadas a terceiros na cadeia de fornecedores, onde se encaixa a poluição atmosférica causada pelo transporte marítimo.
(Com Agência Estado)
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