O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, fechou em queda de 0,47%, para 99,377 pontos. Nesta quinta, 24, por volta das 17h00 (de Brasília), a moeda americana se desvalorizava a 142,65 ienes. O euro subia para US$ 1,1392, enquanto a libra esterlina era negociada em alta, a US$ 1,3343.
Na quarta, 23, o dólar ganhou força após Donald Trump adotar um tom mais conciliador sobre a China e recuar das ameaças de demissão do presidente do Fed, Jerome Powell. No entanto, o otimismo se dissipou nesta quinta, quando Pequim afirmou que não há novas negociações em andamento. Hoje, Trump afirmou que realizou uma reunião com a China, mas sem revelar detalhes.
"Um rali de alívio estava se formando, mas perdeu força diante dos sinais contraditórios vindos de Washington e Pequim", observou Karl Schamotta, estrategista-chefe da Corpay. Já analistas do Deutsche Bank apontam que as condições estão dadas para uma "grande tendência de queda" do dólar.
Para David Morrison, estrategista da Trade Nation, houve um momento de esperança. "Trump suavizou o discurso, pediu diálogo. Mas, como dizem, é preciso dois para dançar tango, e a liderança chinesa parece disposta a deixar os EUA se complicarem sozinhos."
O euro ganhou força após a divulgação de uma alta inesperada no índice Ifo de sentimento empresarial na Alemanha. A libra também se fortaleceu após a ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, demonstrar confiança na possibilidade de um acordo comercial com os EUA.
O dólar canadense avançou diante do dólar americano, impulsionado pela piora nas perspectivas para a economia dos EUA, segundo Schamotta. Já o franco suíço, tradicional refúgio em tempos de incerteza, se valorizava.
* Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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