O resultado, pontua o economista do Ibre/FGV Stéfano Pacini, confirma o cenário de cautela por parte dos empresários. "A queda em abril é fruto de aumento no nível dos estoques que, apesar da piora, ainda seguem em níveis normais. Em relação ao futuro, nota-se acomodação das expectativas após um período de pessimismo quanto o futuro dos negócios nos próximos seis meses", escreveu em nota.
Ele destaca que houve piora significativa dos segmentos ligados à demanda externa, especialmente de bens intermediários. "O aumento da incerteza global, depois das medidas do governo americano, tende a impactar negativamente o sentimento dos empresários. Além disso, o ciclo de alta da taxa de juros, em conjunto com a expectativa geral de desaceleração da economia devem refletir em um cenário difícil para a indústria em 2025, sobretudo no segundo semestre", alerta.
Conforme divulgou a FGV, o Índice de Situação Atual (ISA) contraiu 0,4 ponto, a 100,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE) também recuou 0,4 ponto em abril, atingindo agora 96,0 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), por sua vez, avançou 1,5 ponto porcentual nesta leitura, para 83%, maior nível desde setembro de 2024 (83,4%).
(Com Agência Estado)
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