"Os ministros todos estão muito conscientes da tarefa que temos pela frente, de reforço do arcabouço fiscal, da previsibilidade, da sustentabilidade das finanças no médio e longo prazo. Penso que há um consenso em torno do princípio", disse Haddad ao chegar ao ministério da Fazenda nesta quarta-feira, 6.
Nos últimos dias, Haddad teve reuniões com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão), Nísia Trindade (Saúde), Luiz Marinho (Trabalho) e Camilo Santana (Educação), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Carlos Lupi (Previdência), além de representantes do INSS, Dataprev e Serpro. As conclusões dessas conversas sobre o corte de gastos é que serão apresentadas a Lula, que vai definir os próximos passos desta agenda.
Haddad relatou, ainda, que teve uma conversa sobre outros assuntos com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na terça-feira, 5, quando trataram da votação da lei dos contratos de seguros e da lei de cooperativa de seguros. Ele disse que Lira questionou a respeito de uma conversa prévia com Lula sobre o corte de gastos. "Eu disse que possivelmente sim, mas que após a reunião com o presidente da República eu faria o contato para dizer como é que vai ser o procedimento agora entre Executivo e Legislativo", explicou o ministro.
Nesta quarta-feira, Haddad não tem nenhuma reunião específica sobre corte de gastos já marcada em sua agenda. Ele se reúne à tarde com Lula e outros ministros para tratar sobre compromissos climáticos para combater as mudanças climáticas, as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinada (NDC, em inglês), em meio à expectativa pela 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29) e também participa de uma reunião de divulgação dos dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES) sobre a redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado e de Assinatura do "Pacto pelo Cerrado".
(Com Agência Estado)
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