O Estado do Amazonas tem a situação mais crítica, com 35% do total da energia produzida sendo furtado. O Amapá tem 30%, Rio de Janeiro 20% e o Pará 15%, de acordo com o balanço apresentado, em reunião ordinária.
"A energia furtada no país é equivalente a toda a energia da usina de Belo Monte. Em termos de consumo, a energia furtada no Brasil daria para atender todo o Estado da Bahia, o quarto maior da Federação", afirmou Feitosa.
A diretoria da Aneel discutiu na reunião desta terça-feira um pedido de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) da Light Serviços de Distribuição S.A, que atua no Estado do Rio de Janeiro. A empresa havia pedido a alteração dos porcentuais de perdas não técnicas regulatórias. A Aneel negou o pedido, por entender que não haveria autorização contratual.
Essas perdas decorrem de ligação clandestina ou desvio direto da rede, bem como fraude de energia (adulteração no medidor) - conhecida como "gato". O índice de energia produzida, mas não comercializada, é repassado na tarifa de energia dos consumidores.
"Há severos desequilíbrios econômicos nos prestadores de serviços que não conseguem ter níveis de perda compatíveis com os regulamentos (limites estabelecidos pela Aneel)", declarou Feitosa.
O problema com furto de energia é um dos principais gargalos da Amazonas de Energia, que está em processo de mudança de comando societário. A operação da concessionária tem histórico de sucessivos déficits, sem caixa suficiente para bancar os gastos com as atividades de distribuição.
(Com Agência Estado)
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