"Haverá um reposicionamento das cadeias de produção, e o Brasil está bem conectado aos Estados Unidos, à Europa e à Ásia", disse ela em evento realizado pelo banco em Nova York. De acordo com a executiva, no setor agrícola os efeitos já começam a aparecer em produtos como a soja.
Os efeitos para outros setores da economia ainda não estão claros. A presidente do conselho do Santander disse que a indefinição sobre as tarifas finais que os EUA aplicarão dificultam uma maior visibilidade neste momento. "Um dos problemas das tarifas é que quanto mais elas demoram, mais difícil é estimar os efeitos."
Segundo Botín, o País tende a sofrer menos os efeitos das tarifas no curto prazo porque tem uma economia mais fechada ao comércio internacional. Além disso, ainda tem oportunidades de crescimento relevantes devido ao tamanho do mercado consumidor interno.
"O Brasil tem um mercado interno enorme e precisa de muito investimento, como em infraestrutura", disse a executiva. Segundo ela, o País precisa reduzir os custos de capital, como outros mercados, e isso passa por uma regulação mais leve.
*O repórter viajou a convite do Santander Brasil
(Com Agência Estado)
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