Às 10h07 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 1,08%, o S&P 500 avançava 1,05% e o Nasdaq tinha ganhos de 1,20%.
Ontem, os mercados acionários de Nova York amargaram quedas de cerca de 2,5% após Trump voltar a pedir cortes nos juros do Fed e a atacar a postura de Powell na liderança do BC americano, gerando dúvidas sobre a independência da autoridade monetária. O republicano também acusou Powell de favoritismo em relação ao governo anterior, do democrata Joe Biden.
Após a nova saraivada de críticas contra Powell, várias autoridades do Fed têm discursos previstos ao longo desta terça.
No pré-mercado, a 3M liderava ganhos pós-balanço no horário acima, com salto de 6%, enquanto GE Aerospace (+4,6%) e Lockheed Martin (+2,8%) também se destacavam positivamente na esteira de informes trimestrais.
A Verizon, por outro lado, tombava 5,7% no pré-mercado após decepcionar com perdas de assinantes pós-pagos e apesar de ter lucrado mais que o esperado.
Fora do noticiário de balanços, algumas empresas eram favorecidas pelo bitcoin, que hoje ultrapassou a marca de US$ 88 mil pela primeira vez desde o fim de março, caso da MicroStrategy (+2,8%) e da Coinbase (+2,2%). Já a Hertz caía 4%, ampliando perdas de 5% de ontem, depois de disparar na semana passada em reação à aquisição pelo investidor megainvestidor Bill Ackman de uma fatia significativa na locadora de veículos.
No fim da tarde, após o fechamento das bolsas americanas, a Tesla publica seu balanço. A ação da montadora de veículos elétricos, que subia 1,50% no pré-mercado, vem acumulando robustas perdas desde a posse de Trump em 20 de janeiro, diante da atuação de seu CEO, Elon Musk, à frente do órgão federal de controle de gastos conhecido como Doge.
Os impactos da errática política tarifária do governo Trump também seguem no radar. O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou significativamente sua projeção para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2025, de 3,3% para 2,8%, fazendo um alerta sobre o "momento crítico" que o mundo atravessa como reflexo das tarifas dos EUA, em relatório divulgado há pouco como parte das reuniões do Fundo e do Banco Mundial em Washington.
(Com Agência Estado)
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