A decisão, que foi unânime, confirma a expectativa de aceleração no ritmo de aperto frente à última reunião, em setembro.
Uma elevação dessa magnitude era esperada por 71 de 73 instituições ouvidas na mais recente pesquisa Projeções Broadcast.
O anúncio ocorre em meio à expectativa pelo mercado de um pacote de cortes de gastos - prometido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para depois das eleições municipais, mas ainda não anunciado. O temor fiscal levou a uma piora nas variáveis observadas pelo Copom desde a última reunião, em 18 de setembro, como a alta do dólar - que fechou a última sexta-feira no segundo maior nível da história, em R$ 5,86.
O aumento da Selic em 0,5 ponto leva a taxa de juros real ex-ante descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses do Brasil a 8,08%, a terceira maior do mundo, segundo levantamento do site MoneyYou. O País está atrás só da Turquia (15,18%) e Rússia (12,19%).
(Com Agência Estado)
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