Para setembro, a expectativa é que o grupo Alimentação, principal influência negativa de agosto, retorne a terreno positivo já na segunda quadrissemana, e deve encerrar o mês com alta próxima de 0,26%. Segundo Moreira, o grupo reduziu o ímpeto de queda entre o encerramento de agosto e a primeira quadrissemana de setembro. "Era prevista uma queda de 0,95% e veio recuo de 0,25%", pontua.
Moreira chama atenção para o efeito das queimadas, que tiveram um impacto pontual na cana-de-açúcar. A seca, diz, é um risco a ser monitorado, uma vez que ela afeta a produção de alimentos. "Esse impacto nos in natura, principalmente nas frutas e verduras, é mais em função da seca e do clima seco do que da queimada em si", explica.
Em setembro, segundo Moreira, também será observada uma maior contribuição positiva de Despesas Pessoais (0,36% para 0,41%) no índice, refletindo o aumento de cotações por viagens e excursões para o período de dezembro. "Foi a quarta maior contribuição desta quadrissemana, com 0,14 ponto porcentual de contribuição", diz.
Por outro lado, o grupo de Habitação, mesmo com a mudança da bandeira verde para vermelha 1 em setembro, deve fechar o mês próximo de zero, porque outros fatores irão compensar a alta de energia elétrica residencial.
(Com Agência Estado)
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