Estreou nesta semana a série DNA do Crime do streaming Netflix. Além de contar o ator cuiabano Thiago Brianti como um dos policiais federais que participam da trama, a ficção com base em fatos reais ilustra o presídio Major Eldo de Sá, em Rondonópolis (218 km de Cuiabá) durante as investigações dos protagonistas Benício e Suellen (Romulo Braga e Maeve Jinkings).
O assalto à Prosegur rendeu aos criminosos um ‘lucro’ de US$ 10 milhões segundo a contagem oficial da empresa de valores. No outro extremo, o caso também rendeu à Polícia Federal o prêmio ‘DNA Hit of the Year’ pelas investigações.
Ressalvadas as premissas da ficção, a série retrata justamente como uma equipe de policiais federais de Foz do Iguaçu conseguiu desvendar o mega-assalto à Prosegur a partir das análises genéticas, método pouco utilizado na época do Brasil.
Na série, os agentes Benício e Suellen ficam responsáveis pelo caso e acabam tendo que buscar em Rondonópolis pistas sobre o passado de “Sem Alma” um dos líderes da organização criminosa que orquestrou o assalto no Paraguai. Em Mato Grosso os policiais federais descobrem que por um lapso de tempo, “Sem Alma” se converteu à Igreja Evangélica e chegou a se casar com uma advogada que conheceu em Rondonópolis na época.
Embora na ficção o grupo criminoso seja chamado apenas de “A Organização” na vida real, a polícia descobriu o envolvimento do PCC, facção criminosa predominante em São Paulo, no caso histórico.
Alcides Pereira da Silva Júnior, Alex Sandro Magalhães dos Santos, Denílson Moreira Dias, Edson Moreira Gomes, Paulo Cezar Sinhoreli, José Luiz Cardoso de Almeida, José Roberto Alves Monteros e Leandro da Silva foram condenados em 2018 por latrocínio roubo de veículo, sequestro/cárcere privado e uso de documentos falsos.
A série também chama atenção pela semelhança do modus operandi dos bandidos com o terror vivido em Mato Grosso em Confresa, neste ano, quando bandidos da modalidade ‘novo cangaço’ pararam a cidade para roubar uma transportadora de valores. No local, o bando não encontrou nenhum dinheiro. Durante a fuga, 17 criminosos foram mortos em confronto com as forças de segurança. Eles também tinham ligação com o PCC.
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