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Cuiabanália Domingo, 02 de Fevereiro de 2014, 17:32 - A | A

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Domingo, 02 de Fevereiro de 2014, 17h:32 - A | A

HITLER EM MATO GROSSO

Além de parecido, 'Hitler' de Livramento sabia mexer com armas

HiperNoticias refaz a caminhada da professora Simone Dias e conversa com frentista do posto que ajudou na história do livro e pessoas que conviveram com o Alemão Velho

MAX AGUIAR






“Ele era um homem de pouca fala e só conversava com o padre, que era alemão. Sabia consertar armas e rádio; segundo ele, aprendeu quando estava no Exército da Alemanha”. Dessa maneira Euclides José da Silva, frentista do único posto de combustível da cidade de Nossa Senhora do Livramento descreveu alguns trejeitos e modos do alemão idoso que, na tese defendida pela a pesquisadora Simone Dias, seria Adolf Hitler.

Euclides foi quem ajudou a professora nas buscas pela história do homem com quem conviveu em Livramento nos idos de 1980. O frentista foi o guia da professora Simone para que as primeiras páginas do livro pudessem ser escritas. “Ela chegou aqui e perguntou do alemão, passando-se por parente dele. Eu disse que trabalhei com ele, e de verdade trabalhei. Quando eu tinha 17 anos, ele já estava com mais de 80 e mesmo assim trabalhava no posto de gasolina, que hoje está demolido. Ao saber que ela era uma parente dele eu decidi ajudar”, contou o frentista, por sinal muito atencioso.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Euclides ajudou a professora Simone Dias a encontrar pessoas que viveram com o Alemão Velho que na tese da historiadora seria Adolf Hitler


À chegada da reportagem ao Posto Papagaio, Euclides pediu primeiro que fôssemos falar com dona Izabel, que seria irmã de Ana Luiza, mulher morena que conviveu com o suposto Hitler até a morte, de acordo com a professora Simone Dias. Assim fizemos. Pegamos o endereço e achamos a casa de dona Izabel Severino Campos, 74, muito humilde e atenciosa.

Em um banco de madeira nos fundos da casa onde reside com seu Manoel Assunção Almeida, 70, ela falou sobre o que sabia do tal alemão. “Ele chegou de Poconé e logo começou a namorar com minha irmã, que também já morreu. A Ana dizia que ele era bravo e brigava muito com ela. Pra nós aqui, ele não falava muito e se falava era ruim de entender, porque falava tudo enrolado. Ele só falou que era tenente do exército da Alemanha, mas, o que estava fazendo aqui, ele não falou”, disse Izabel.

Manoel Assunção, um pouco mais falante, disse que quando o alemão morreu ele tinha quase ou mais de 90 anos, e a causa teria sido um infarto, enquanto assentava um piso em sua casa, hoje já demolida para construção da atual rodoviária da cidade. “Ele não era de falar, mas quando morreu já era bem velho, não sei a idade”, afirmou.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Dona Nena é irmã da morena que aparece na foto ao lado do alemão velho, que na pesquisa da professora Simone Seria Adolf Hitler


Questionados sobre a pesquisa da professora, e se eles conheciam a história de Adolf Hitler, a resposta foi negativa. “Não sei nada desse povo de fora. A mulher (Simone Dias) chegou aqui e disse que queria saber do alemão, mostrei a foto e ela se deslumbrou. A única coisa que tenho dele é a foto, porque está junto com minha irmã. Mas não sei se ele matou alguém ou se era de fora”, disseram.

Por último, antes da despedida, o senhor Manoel ainda falou: ”Ele estava enterrado ali", apontando para o cemitério, "mas a mulher tirou os ossos dele de lá; passe lá e fale com o coveiro”. E assim fizemos.

No cemitério, o administrador não tinha conhecimento de nenhum alemão enterrado ali. Mas confirmou que houve uma exumação sim, mas que não queria conceder entrevista.

Voltando ao Posto Papagaio, localizado antes da entrada principal de Nossa Senhora de Livramento, Euclides contou o que sabia do alemão idoso e afirmou algo que pode ter sido o pontapé para o livro da Professora. “Ele era igualzinho Hitler", afirmou.

Marcos Lopes/HiperNotícias

No Cemitério Municipal de Livramento o administrador preferiu não comentar sobre o assunto. Aí foi enterrado o Alemão Velho. A professora retirou os ossos para fazer exames de DNA na Europa


"Cabelinho de lado, andava mancando porque tinha quebrado a perna, mas dizia ser do exército e sabia mexer com armas e consertar rádios. Falava pouco e, quando precisava de algo, ia até o padre da cidade, porque era o único alemão daqui. Mas, depois que a Simone me disse que o trabalho era pra desvendar se o tal Hitler esteve aqui, aí que eu percebi que o alemão era a cara dele”, afirmou.

Euclides apenas lamenta a perda de seu exemplar do livro para o padre, que já não atua em Livramento. Ele teria pego o seu livro e jamais devolvido. “Ele chegou e me pediu o livro, e até hoje não me devolveu. Quando fomos à casa dele para ele ajudar no livro, ele apenas disse: deixe os mortos descansarem. Por isso que é difícil o contato com ele. Mas eu volto a afirmar algo que falei para a Simone. Esse Alemão Velho é o Hitler sim”, finalizou e voltou ao trabalho, porém na metade do caminho ressaltou. “Isso vai demorar para ser descoberto, mas eu trabalhei com ele e só depois dessa Simone chegar aqui que eu me toquei que o alemão parece mesmo com o tal Hitler”.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Professora Simone Dias defende nas 92 páginas do livro Hitler no Brasil que o chefe nazista viveu e morreu em Nossa Senhora do Livramento


Na cidade a história é muito comentada. O prefeito, Carlos Roberto da Costa (PP), acredita que, se for comprovada a tese de que Hitler fugiu para lá após a II Guerra Mundial, a cidade pode se tornar um ponto turístico, não só de alemães, mas de gente do mundo todo. Agora, só falta a viagem da professora para a Europa se concluir e um exame de DNA ser feito para ser colocado um ponto final na história do alemão velho de Livramento, que viveu os últimos dias de vida procurando ouro em Nobres, foi enterrado em Nossa Senhora do Livramento e e abriu um ponto de interrogação na biografia de um dos personagens mais importantes da história do Século 20.

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Anonynous 29/03/2015

Pense bem. neste planeta temos certa de 8 bilhoes de pessoas, para o planeta viver em harmonia sem caos, precisaria ajustar a população mundial para 500 milhoes ou 1 bilhão... se retirarmos as atrocidades dele (matar judeus, experiencias com pessoas, querer dominar o mundo), as doutrinas e ideias do kra não eram ruins, eram futuristas. Se naquela época Hitler tivesse conseguido dominar a tecnologia nuclear antes do EUA, não seriamos dominados por um país mesquinho como tal. se no BRASIL retiracemos todas as atrocidades do hitler e seguice-mos somente os ideais tudo seria melhor...o que acabou com hitler foi sua ganancia, todos o veneravam na alemanha, ele não soube dizer CHEGA...

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Zafar 17/03/2015

Parabéns Hitler, disfarce perfeito, mostrando mais uma vez o gênio que era.

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Jeff 10/02/2014

O que derruba a tese é que Hitlher não tolerava pessoas de cor preta, e é praticamente uma farsa essa pesquisa, pois ele viveu com "morena" e humildemente em um interior, o outro ponto negativo é o frentista perceber que o homem parecia com o Führer e só notou quando ficou sabendo quem a professora estava atrás. Sou um aficionado pela história do nazismo, já li histórias, livros, revistas e jornais e assisti diversos documentários e filmes e em hipótese alguma tem a remota e mínima chance que seja do Führer ter morado em Mato Grosso ou mentido sobre sua morte! #Fato

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Adolphinho portão 09/02/2014

Eca de Queiroz ia adorar uma história dessas, um louco batendo palmas pra outro. Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu kkkkkkk

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Odenor 06/02/2014

Pela foto podemos constatar que se trata de uma pessoas bastante simples e humilde, bem diferente do arrogante e orgulhoso ditador Hitler.

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Manoel de Aquino Filho 06/02/2014

Tudo deve ser feito, quando se tem evidencias da possibilidade de comprovação da verdade.Hitler foi o que de pior passou por esse planeta, sob suas ordens foram assassinados cerca de seis milhões de judeus, fora as outras atrocidades que ele cometeu.

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jose arimateia 04/02/2014

Qual base voce assenta seu comentário Sr. Felipe Oro? O corpo de Hitler nunca foi encontrado, logo poderia estar em qq lugar do mundo até em livramento.

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Felipe Oro 03/02/2014

É vergonhoso dar importância a esse tipo de história. Parece uma narrativa infantil. Lixo sde noticia. Parem de dar atenção a loucos.

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8 comentários

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