A Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU) quer aumentar o preço da tarifa do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande de R$ 4,95 para R$ 5,42 já para maio. O motivo apontado para a majoração é a decisão do governo federal em judicializar a prorrogação, até 2027, da desoneração da folha de pagamento. Por outro lado, a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) afirmou que está realizando a análise e os cálculos do impacto da medida e que, no momento, não haverá alteração na tarifa do transporte coletivo.
Segundo informou a MTU, o reajuste será de R$ 0,47, chegando ao valor de R$ 5,42, calculado pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Estado Mato Grosso (STU-MT).
"O transporte público é um dos 17 setores que mais empregam e que serão afetados pela medida. O aumento dos custos é iminente e começa a valer ainda este mês, se nada for feito", diz trecho da nota emitida pela MTU.
Segundo a avaliação da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), além do impacto da medida nas tarifas para o passageiro, a reoneração pode fazer o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subir cerca de 0,25%, podendo chegar a 0,40%. Em cidades onde não há subsídio para as tarifas, o aumento do custo do transporte público pode variar de R$ 0,70 a R$ 1 por passageiro.
O HNT procurou a Arsec diante da possibilidade do aumento no preço da passagem, conforme prevê a MTU, associação que reúne as empresas transportadoras donas da frota em Cuiabá e Várzea Grande, que se manifestou em nota. Além de informar que uma análise sobre o impacto está sendo feita, também ratificou que ainda não haverá alteração.
"Ao final da análise, os valores serão acrescidos no cálculo do subsídio pago pela Prefeitura de Cuiabá", finalizou.
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