Mato Grosso perdeu cerca de 1.700 km² nos biomas Amazônia, com a taxa de 38,3%, e Cerrado, com taxa de 27%, entre agosto de 2023 e junho de 2024. Dos 142 municípios, dez representam 49% de todo o desmatamento do estado, com Nova Maringá (378 km de Cuiabá) liderando o ranking, sendo que a maioria do desmatamento ocorre de forma ilegal. O dado é do Instituto Centro Vida (ICV), divulgado na tarde desta terça-feira (10).
Segundo o ICV, a Amazônia perdeu 6.288 km² de floresta, uma queda de 30,6% em relação à taxa do ano passado. No estado, foram registrados 6.985 polígonos de desmatamento nos dois biomas; menos de 5% desses polígonos concentram 61% de toda a área desmatada.
Imóveis rurais inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR) representaram 78,7% da área total desmatada. Menos de 7% do desmatamento total foi detectado em áreas protegidas. As Terras Indígenas tiveram 70% do desmatamento nessas áreas, com a maior área desmatada na Terra Indígena Sararé. Entre as Unidades de Conservação, a Reserva Extrativista (Resex) Guariba Roosevelt sobressaiu como a mais atingida.
Cerca de 75% do desmatamento ocorreu sem autorização do órgão licenciador, portanto, ilegal.
Nova Maringá lidera o ranking de municípios com maior área de desmatamento entre agosto de 2023 e julho de 2024. A lista segue com Colniza, Paranatinga, Marcelândia, Aripuanã, Peixoto de Azevedo, Nova Santa Helena, Juara, Brasnorte, Cocalinho e União do Sul (confira completo na imagem no fim do texto).
Mato Grosso tem tido uma posição de destaque dentre os estados brasileiros, com metas climáticas ambiciosas assumidas na COP 21 em Paris, em 2015. Dentre essas metas, estão zerar o desmatamento ilegal e reduzir a destruição das florestas e da vegetação nativa na Amazônia e no Cerrado até 2030, atingindo 571 km² e 150 km² por ano, respectivamente.
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