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Cidades Segunda-feira, 28 de Abril de 2025, 09:44 - A | A

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Segunda-feira, 28 de Abril de 2025, 09h:44 - A | A

AUDIÊNCIA MARCADA

Justiça aceita denúncia de feminicídio brutal de adolescente grávida em Cuiabá

Audiência será no dia 7 de maio; Justiça indeferiu pedidos de exame e insanidade mental e reprodução dos fatos

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O juiz da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, Francisco Ney Gaíva, acolheu, de forma integral a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra Nataly Helen Martins Pereira, acusada de fazer uma emboscada para atrair adolescente grávida Emelly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, para retirar o bebê de seu ventre e depois matá-la.

O Ministério Público denunciou Nataly por feminicídio, tentativa de aborto, subtração de recém-nascido, parto suposto, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento particular e uso de documento falso. Ainda de acordo com a denúncia, a vítima foi escolhida por ser jovem, negra e pobre, acreditando que, por isso, não haveria muita repercussão.

A audiência de instrução e julgamento ficou agendada pra o dia 7 de maio e será realizada por videoconferência.

Gaíva também confirmou que negou os pedidos de instauração de insanidade mental de Nataly, devido ao fato de não haver documentos que comprovassem a suposta doença mental alegada pela defesa. Também foi negado o pedido de reprodução simulada dos fatos por não haver nenhuma incongruência no laudo pericial.

O processo tramita sob sigilo da Justiça.

O CRIME

Emelly Beatriz Azevedo Sena estava no nono mês de gravidez quando foi atraída para a casa de Nataly, localizada no Jardim Florianópolis, no dia 12 de março, sob a promessa de que iria receber uma doação de roupas para a pequena.

As duas conversavam pelo aplicativo Whatsapp há cerca de três meses. Se valendo da confiança em que a vítima possuía nela, Nataly aplicou um golpe conhecido como ‘mata-leão’ e desmaiou a menor.

Em seguida, amarrou os pés e as mãos dela e colocou uma sacola de plástico em sua cabeça para asfixiá-la e abafar os ruídos. Ainda viva, Emelly teve o ventre cortado pela suspeita, que utilizou uma faca e uma navalha, e teve sua filha brutalmente arrancada em uma cesariana clandestina.

Depois de morrer por hemorragia, Nataly enterrou a adolescente em uma cova rasa. Assim que procurou o hospital, a equipe médica estranhou o caso, acionou as autoridades e o crime foi descoberto.

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