O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá aumentou consideravelmente segundo a Pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Apresentando elevação nos três itens avaliados, sendo qualidade de vida (Longevidade), Educação e Renda. Sendo a área de Educação, maior responsável para o índice positivo, que registrou um aumento de 0,167.
Marcos Lopes/HiperNotícias |
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No contexto geral, caiu também a distância entre o pior e melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 16 regiões metropolitanas do país. O IDHM vai de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais próximo de um, melhor.
Em relação ao IDHM Educação, saltou de 0,533 em 2000, para 0,700 em 2010. E o IDHM Longevidade que era de 0,766 subiu para 0,834 em 2010. O IDHM Renda era de 0,729 em 2000 e passou para 0,773 no ano de 2010.
ZEROU
O Pnud também mostra que em 2000, 15% das Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs) da RM do Vale do Rio Cuiabá estavam na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano e 24% apresentavam Alto Desenvolvimento Humano. Em 2010, essas proporções correspondem, ambas, a 36%.
E as que estavam nas faixas de Baixo e Muito Baixo Desenvolvimento Humano passaram respectivamente de 27% e 6%, para 0% e 0%, portanto, não havendo UDHs nessas faixas em 2010.
De acordo com a análise, grande parte das UDHs com valores mais altos de IDHM estão no município-sede, ou seja, Cuiabá. Enquanto que os valores mais baixos de IDHM estão nos demais municípios que compõem a RM. As UDHs referentes às menores faixas de desenvolvimento humano encontram-se no município de Nossa Senhora do Livramento.
Com relação ao IDHM de 2010, verifica-se que as Unidades de Desenvolvimento Humano de maior valor se mantêm no município-sede da Região Metropolitana. Na outra extremidade, os valores mais baixos de IDHM são encontrados em Unidades localizadas nas áreas mais periféricas da RM do Vale do Rio Cuiabá.
Ao analisar o nível de desigualdade entre as UDHs da RM do Vale do Rio Cuiabá, verifica-se que a diferença entre o menor e o maior IDHM, no ano 2000, era de 0,431, diminuindo para 0,325, em 2010.
5 MAIORES IDHM DO PAÍS
Distrito Federal – 0,857
Porto Alegre – 0,855
São Paulo – 0.853
Curitiba – 0,853
Belo Horizonte – 0,849
5 MENORES IDHM
São Luiz – 0,809
Manaus – 0,812
Recife – 0,813
Fortaleza – 0,814
Natal – 0,814
BRASIL É EXEMPLO
O Relatório de Desenvolvimento Humano de 2014 considera o Brasil um exemplo bem-sucedido na redução da vulnerabilidade e na construção de resilência (capacidade) da população, especialmente a menos favorecida.
“Foram adotadas políticas anticíclicas eficientes, políticas públicas ativas de diminuição da desigualdade, de transferência de renda condicionada e de superação da pobreza e da pobreza extrema. O fato é que o Brasil de hoje ainda luta para superar um passivo histórico que é resultado de décadas de descaso com o desenvolvimento humano. Mas já é possível perceber melhoras significativas no cotidiano, não apenas nas três dimensões do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) (longevidade, educação e saúde), mas também em outras áreas que integram uma abordagem mais ampla do desenvolvimento humano, como a ampliação e consolidação da universalização de direitos e serviços básicos, o aumento do nível de emprego e a diminuição do trabalho informal”, diz trecho do estudo.
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