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Cidades Sábado, 26 de Dezembro de 2015, 08:40 - A | A

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Sábado, 26 de Dezembro de 2015, 08h:40 - A | A

NA COLA DOS CORRUPTOS

Delegado geral afirma que em 2016 figurões da política estão na mira de grandes operações

MAX AGUIAR

Assessoria

delegado adriano peralta - diretor geral da policia civil

Delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta, garante que os trabalhos não vão parar

"Não vamos amolecer. Novas prisões virão". O recado é do diretor geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Adriano Peralta, que afirmou não dar mole para a corrupção, seguindo um rito ditado pelo governador Pedro Taques (PSDB). 

 

"Em 2015 já mostramos que nãos seremos compatíveis com o crime, nem com o criminoso e nem com a corrupção que assolava nosso Estado. Prova disso são pessoas do alto escalão que estão encarceradas, incluindo um ex-governador preso pela Polícia Civil. Esse trabalho de investigação não para por ai, pode ter certeza", garantiu o delegado. 

 

Adriano ainda ressaltou que somente neste ano a Delegacia Fazendária, que agora foi nomeada como Delegacia de Combate a Corrupção, realizou 11 operações e levou à prisão 53 pessoas.

 

"Nosso trabalho está ai para todos verem. Não vamos amolecer não. Novas prisões estão por vir e com certeza não vamos deixar de investigar quem errou", frisou Peralta. 

 

Além de realizar as grandes prisões, a Polícia Civil também, realizou diversos trabalhos de combate a criminalidade contra o bandido que não usa colarinho branco. Entre elas está a Operação Boi Bandido, realizada em junho na cidade de Tangará da Serra, que desmantelou m grande esquema de roubo de cargas de animais. A ação foi uma das mais tensas desse ano, tendo investigador e delegado atingido por tiros. 

 

De acordo com a Polícia Civil, seis integrantes foram presos e dois foram mortos na ação. Um dos assaltantes que foi morto era o líder da quadrilha e foi ele quem atirou contra o delegado e o policial. O delegado Nelder Martins Pereira foi atingido por um tiro na lateral do tórax, sem projétil alojado.

 

O líder da quadrilha entrou em um carro que pertencia a um dos reféns e jogou o veículo contra os policiais e ainda atirou ao mesmo tempo. Foi nesse momento que o delegado e o investigador foram atingidos. O suspeito foi morto a tiros após reagir.

 

Fora essa ação, Adriano Peralta ainda afirmou que a principal prisão esse ano foi sem dúvida a do ex-governador do Estado, Silval Barbosa e dos ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi.

 

"Não gosto de elencar a mais ou menos importante, mas num caso desse com certeza  temos que colocá-la em grande escala. Prender um ex-governador não é coisa que fazemos todos os dias. O principal disso é que o delegado que o prendeu tinha sido afastado por ele mesmo ao saber das investigações. A satisfação em cumprir nosso papel é imensa", concluiu o delegado. 

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