Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, decidiu matar Suellen Alencastro e a filha dela Heloysa Maria Alencastro, de 16 anos, por não aceitar o término da relação amorosa, com a primeira. A afirmação é do delegado Guilherme Bertoli, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá, durante entrevista coletiva à imprensa na tarde desta quarta-feira (23).
Segundo o delegado, após uma discussão com Suellen, Benedito ligou para seu filho, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos. A chamada contou com a participação de dois adolescentes, colegas de escola de Gustavo, e foi usada para planejar o crime. Os quatro estão detidos, suspeitos de agredir Suellen e de assassinar e ocultar o corpo de Heloysa.
“Foi um crime de ímpeto, não foi planejado. [...] há informações que nós vamos no decorrer da semana corroborar com provas testemunhais, que teve um atrito com a namorada Suellen, e ela estava disposta a encerrar a relação.”, contou o delegado.
Apesar de afirmar que não houve planejamento, o delegado detalha que após a decisão do término por parte de Suellen, Benedito combinou o crime com os três com os cúmplices.
“E nesse mesmo dia foi que ele (Benedito) fez o contato com o filho dele, ele fez uma ligação pelo viva voz, os dois comparsas estavam presentes, ouviram a proposta. Então eles já estavam cientes que era para praticar a execução de duas mulheres”, completou Guilherme Bertoli.
As informações preliminares serão confirmadas com a vítima que sobreviveu, Suellen Alencastro. A mãe não foi ouvida pois não está em condições emocionais, “está vivendo o luto dela”, disse o delegado. Na noite desta quarta-feira, Suellen está no velório da filha.
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O crime – A casa de Suellen, no bairro Morada do Ouro II, foi invadida pelos três jovens armados, e ela foi espancada e separada da filha ainda dentro da residência da família. Esse foi o momento em que Heloysa teria sido morta, asfixiada com um cabo USB.
Depois, o corpo da adolescente foi levado e desovado em um poço, em uma região de mata, no bairro Ribeirão do Lipa. Benedito, suspeito de ter ordenado e participado do crime bárbaro contra mãe e filha, é líder comunitário da região e já foi presidente do bairro
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