O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) afirmou que acionará o Poder Judiciário em defesa do corpo clínico do Hospital Municipal São Benedito, que estão sem receber salários há cinco meses. Nesta semana, os profissionais chegaram a suspender alguns serviços prestados, mantendo apenas os serviços emergenciais, no entanto, após pressão da prefeitura, retomaram a integralidade dos atendimentos.
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"[...] o CRM-MT tomará a iniciativa de buscar o Poder Judiciário para a responsabilização dos gestores por mais este calote. Não é razoável que gestores públicos ignorem e descumpram a legislação e não sejam punidos, enquanto médicos sofrem, sem salários e sem condições de realizar os atendimentos e a população seja também penalizada", diz trecho da nota.
O CRM-MT destacou no documento que há mais de um ano tem dialogado com diversos entes públicos, em especial a Prefeitura de Cuiabá e a Empresa Cuiabana de Saúde Pública, com vistas a superar os constantes atrasos salariais que fazem com que muitos profissionais passem meses sem receber aquilo que é devido pelos serviços prestados.
Conforme reportado pelo HNT, os médicos do HMSB estão sem os pagamentos dos meses de junho, julho, agosto, setembro e outubro. No último mês, eles chegaram a ser informados em três datas que iriam receber os valores atrasados, mas o dinheiro não caiu na conta.
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NOTA
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) vem a público expressar seu repúdio aos constantes episódios de atrasos nos pagamentos dos médicos que atuam no Hospital Municipal São Benedito, em Cuiabá.
A situação, que perdura há meses, fez com que os profissionais, sem os pagamentos dos meses de junho, julho, agosto, setembro e outubro, paralisassem as atividades, mantendo o atendimento de urgência e emergência aos pacientes internados.
Há mais de um ano, o CRM-MT tem dialogado com diversos entes públicos, em especial a Prefeitura de Cuiabá e a Empresa Cuiabana de Saúde Pública, com vistas a superar os constantes atrasos salariais que fazem com que muitos profissionais passem meses sem receber aquilo que é devido pelos serviços prestados.
Diante da ausência de soluções efetivas para este problema, o CRM-MT tomará a iniciativa de buscar o Poder Judiciário para a responsabilização dos gestores por mais este calote. Não é razoável que gestores públicos ignorem e descumpram a legislação e não sejam punidos, enquanto médicos sofrem, sem salários e sem condições de realizar os atendimentos e a população seja também penalizada.
Cuiabá, 05 de novembro de 2024.
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