Um levantamento divulgado pelo site Uol, nesta quinta-feira (24), mostrou que as chuvas que começaram a cair em regiões de Mato Grosso, nesta semana, reduziram os incêndios e diminuíram a poluição do ar nas cidades do estado. Entretanto, o número de CO (monóxido de carbono) no ar ainda é muito superior ao que seria o máximo aceitável para a saúde humana.
Reprodução
A medição de CO (monóxido de carbono) foi feita pelo Lapis (Laboratório de Análise e Processamentos de Imagens de Satélite), ligado à UFAL (Universidade Federal de Alagoas), com dados de satélite da NASA (agência espacial norte-americana).
Há uma semana, com a poluição intensa provocada na região pelas queimadas, algumas cidades de Mato Grosso, Rondônia e Acre (que também estão sendo diretamente atingidas pelos incêndios de MT) chegaram a alcançar índices de CO superiores a 3.300% acima do máximo tolerável.
No entanto, apesar na melhora que está chegando e deve se entender pelo resto do mês de setembro, pode existir ainda uma preocupação para o mês de outubro.
"As condições meteorológicas melhoraram e acredito que até o fim do mês melhore um pouco mais. O problema é outubro, que está com cara parecida com setembro. Ainda existe perigo meteorológico, com as altas temperaturas e o vento; a vegetação seca propícia para incêndios florestais", alerta Humberto Barbosa, coordenador do Lapis.
Segundo o novo mapa de poluição do ar, Sinop passou a respirar um ar menos poluído, com queda de índice de 1.335 ppm para 302 ppm. Já Cuiabá, que na semana passada foi coberta por fumaça, teve queda no índice de mais de 50%: de 738 ppm para 315 ppm.
A preocupação dos especialistas é que taxas acima de 50 ppm, dependendo do tempo de exposição e problemas de saúde pré-existentes em uma pessoa, podem acarretar problemas respiratórios graves e até a morte.
Chuva em Cuiabá
Depois de 120 dias de seca extrema, nesta quarta-feira (23) foi a segunda vez que choveu em Cuiabá. A primeira precepitação foi registrada no último domingo (20).
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