Uma briga generalizada foi registrada na Escola Cívico Militar Cuiabana Profª Maria Dimpina Lobo Duarte, no Coxipó. O flagrante foi registrado pelos próprios alunos que, ao invés de separar o confronto, estimulavam os alunos que estavam brigando a continuar. Os vídeos começaram a ganhar repercussão nesta terça-feira (24).
Conforme reportagem exibida pelo Programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, os estudantes aparecem brigando em vários vídeos e em locais diferentes. Num dos registros é possível ver duas alunas trocando socos, pontapés e puxões de cabelo. Uma estava no chão enquanto a outra desferia socos.
Já em outro vídeo, dois adolescentes aparecem trocando socos e chutes. Um se desequilibra e cai, momento em que outro fica em cima dele e começa desferir socos no rosto do que caiu. O estudante que filmava toda a briga estimulava a violência dizendo por diversas vezes: “dá na cara dele”. Em nenhuma das brigas outros alunos que assistiam tentaram separar os agressores. A motivação das brigas não foi informada.
OUTRO LADO
A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Educação para prestar explicações sobre as medidas que estão sendo tomadas sobre o caso e foi informada que a equipe gestora da unidade "mantém programas e projetos de orientação e informação junto aos estudantes, com o objetivo de prevenir e combater a violência nos espaços escolares e a conscientização sobre comportamento em sociedade. Esse trabalho inclui Programas como Sem Plateia não Tem Bullying, círculo da paz e outros, com o apoio do projeto Anjos da Guarda, no âmbito escolar", descreveu.
A unidade ainda informou que diante dos conflitos envolvendo adolescentes que ocorreram na saída das aulas, a escola convocou os pais e responsáveis, buscando o apoio da família em casa para mudar as atitudes dos estudantes fora da escola.
As crianças foram convocadas para conversar sobre as atitudes que tomaram, que levaram ao conflito físico entre eles.
A equipe gestora reafirmou sua confiança nas ações assertivas que estão sendo intensificadas na unidade e que estão reduzindo significativamente o conflito entre as/os estudantes.
VEJA VÍDEO
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