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Cidades Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2016, 07:56 - A | A

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Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2016, 07h:56 - A | A

RETROSPECTIVA 2016

Apesar da condenação dos réus, caso Maiana termina com mandante em liberdade

MAX AGUIAR

O ano de 2016 também foi marcado para o desfecho de um dos crimes mais impactantes quando o assunto é feminicídio em Cuiabá. O Tribunal do Júri de Cuiabá condenou os culpados do caso Maiana. Crime que envolveu uma adolescente de 16 anos, um empresário casado e um intrigante enrredo. Porém, tudo terminou com a adolescente asfixiada e o corpo enterrado em uma cova rasa no Coxipó do Ouro, em Cuiabá. O caso aconteceu em dezembro de 2011.

 

Arquivo da família

Maiana vilela

Maiana foi morta em 2011

Exatos cinco anos depois os culpados pelo crime passional foram para o banco dos réus e mesmo com condenação do mandante, cinco dias depois o Tribunal de Justiça entende que o homem deve cumprir pena em liberdade. Tudo começou com uma denúncia de desaparecimento.

 

O relógio marcava 17h30 do dia 21 de dezembro de 2011 quando Suely Mariano Vilela, mãe de Maiana Mariano Vilela, que estava em viagem para o Paraná recebeu um telefonema de Rogério Amorim, condenado por ser mandate, dizendo que a sua filha estava fora de casa há mais de 24h e ninguém sabia da do paradeiro da adolescente. Mal sabia a mulher que quem lhe informava o desaparecimento de Maiana já tinha encomendado a morte dela.

 

Suely veio para Cuiabá e começou uma 'caçada' por sua filha que demorou cinco meses. O que mais chamou atenção em todo esse tempo era que Rogério ajudava nas buscas, inclusive, dizendo que ela poderia estar em São Paulo.

 

Entretanto, em maio de 2012, a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) concluiu que Rogério mandou matar Maiana porque não estava suportando dois relacionamentos. "A pressão na mente dele foi tanta que ele decidiu torar a vida dela. A esposa de Rogério descobriu e pediu pra ele acabar com isso e Maiana não era fácil de soltar. Queria moto, roupas e outras coisas caras", disse a delegada que investigou o crime, Anaíde Barros, concluir o caso.

 

Em maio daquele ano, ao finalizar o caso, Anaíde prendeu Carlos Alexandre da Silva e Paulo Martins. Ambos são os executores de Maiana. No dia da prisão eles confirmaram que receberam R$ 5 mil de Rogério Amorim para matar Maiana. Eles levaram a adolescente até uma chácara no Coxipó do Ouro e lá a esganaram, colocaram o corpo em um saco plástico e enterraram em uma cova.

 

Alan Cosme/Hipernoticias

mae maiana

Mãe de Maiana fica desolada com decisão do Tribunal de Justiça de colocar mandante na rua

Após um ano de prisão, a Justiça decretou que todos ficassem em casa aguardando a instrução do processo até o julgamento.  

 

O primeiro caso de feminicídio a ser julgado em Cuiabá demorou dois dias. Os três réus acusados de assassinar e ocultar o cadáver da adolescente Maiana Mariano Vilela, de 16 anos, em dezembro de 2011, foram condenados a mais de 40 anos de prisão. O júri, presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, ocorreu nos dias 18 e 19 de outubro.

 

O empresário Rogério da Silva Amorim foi sentenciado a 20 anos e 3 meses em regime fechado como mandante do crime e por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, recompensa e meio que dificultou a defesa da vítima).

 

Já Paulo Ferreira Martins, de 44 anos, que confessou ter asfixiado a adolescente, foi condenado a 18 anos e 9 meses por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, também em regime fechado. Carlos Alexandre da Silva, de 34 anos, que confessou ter ajudado a enterrar o corpo da adolescente, foi condenado a um ano e seis meses em regime aberto. As defesas dos réus não quiseram comentar a sentença.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

caso maiana

Rogério, Paulo e Carlos foram condenados em outubro desse ano

No ententanto, cinco dias após a sentença, o mandante do crime, Rogério, foi colocado em liberdade. 

 

O habeas corpus, impetrado pelo advogado de defesa, André Jacob, foi concedido pelo desembargador da Terceira Câmara Criminal Luiz Ferreira da Silva. 

 

O desembargador fixou medidas cautelares: comparecimento dele em juízo até o quinto dia útil de cada mês para esclarecer e justificar suas atividades; e proibição de ausentar-se da comarca sem prévia autorização da Justiça. Na mesma decisão, ele negou a soltura de Paulo Ferreira Martins - que matou Maiana.

 

O caso revoltou a família de Maiana. "Não tem o que comemorar e nem em quem acreditar. Como soltam o homem que mandou matar minha filha. Eu achei que o caso tinha acabado, mas novamente se reviveu", disse Suely ao HiperNotícias.

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