O texto intitulado "Bolsonaro e sua quadrilha têm de pagar por seus crimes contra o Brasil" foi divulgado após a Polícia Federal ter indiciado Bolsonaro e mais 36 pessoas, como os generais Braga Netto e Augusto Heleno e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
"O indiciamento de Jair Bolsonaro e sua organização criminosa abre caminho para que todos venham a pagar na Justiça pelos crimes que cometeram contra o Brasil e a democracia", diz a manifestação. "Uma verdadeira quadrilha instalada no Planalto, para fraudar eleições, assassinar autoridades e impor uma nova ditadura ao país."
O texto continua: "O relatório da Polícia Federal, após quase dois anos de investigações, não deixa dúvidas de que essa quadrilha terrorista merece punição, jamais anistia".
A nota diz ainda que "entre os indiciados há militares de alta patente que desonram as Forças Armadas" e menciona Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-comandante do Exército, Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, o general Mario Fernandes, além de Braga Netto e Heleno.
O partido cita ainda Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e Alexandre Ramagem, ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), como "cúmplices".
A nota critica parlamentares e governadores associados a Bolsonaro, mas não especifica nomes.
"Bolsonaro está no centro de uma trama corrupta, que apodrece todo seu entorno, não apenas os que foram indiciados, mas também parlamentares e até governadores que se associaram a ele", diz.
A legenda prossegue: "Os mesmos que subiram no trio elétrico de Silas Malafaia para afrontar novamente o STF, continuar espalhando mentiras sobre Lula e defendendo um perdão imoral aos condenados do 8 de janeiro e uma anistia prévia para o inelegível".
"Que falem agora, que as provas estão na mesa. Que posem de democratas e defendam o golpista, como se fosse possível ser democrata e de extrema direita. Processo e punição para todos os golpistas e terroristas! Sem anistia!", diz a publicação.
(Com Agência Estado)
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