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Brasil Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024, 10:45 - A | A

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Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024, 10h:45 - A | A

Caso Anic Herdy: o que se sabe sobre a advogada encontrada morta em Petrópolis

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira, 25, em Petrópolis, Região Serrana do Rio. Ela estava desaparecida desde 29 de fevereiro. Seus restos mortais foram localizados em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

O próprio Fadiga indicou à polícia onde estava o corpo da mulher. Em entrevista à TV Record, a advogada do réu, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy.

O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como "ato de desespero e crueldade".

Quem é Anic?

Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na Região Serrana fluminense.

Quando e como ela desapareceu?

A advogada foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. Depois, nunca mais foi vista.

Como foi o suposto sequestro?

No mesmo dia em que Anic desapareceu, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que ela havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela e o orientando a não procurar a polícia.

Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e Benjamin transferiu o montante aos criminosos. Sem o retorno de Anic, o caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha.

De acordo com a defesa do Lourival, o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio, que teria sido combinado com o próprio Benjamin, mas nunca aconteceu de fato, pois a advogada teria sido morta no dia em que desapareceu. A exclusão do crime de sequestro diminuiria a pena a ser paga.

A defesa de Benjamin nega que ele tenha participado do crime. O caso ainda está sendo investigado.

Quem são os suspeitos?

Quatro suspeitos foram presos pelo suposto sequestro e desaparecimento de Anic. Um deles é Lourival, que seria um homem de confiança da família e mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação.

Além de Lourival, um casal de filhos seus e uma mulher que teria um relação com ele foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra eles. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates, o que indicou possível envolvimento dos filhos e da mulher.

Como foi encontrado o corpo de Anic?

Os restos mortais de Anic foram encontrados nesta quarta-feira, 25, concretados em um muro do quintal da casa de Lourival, em Petrópolis, conforme indicou o réu à polícia em depoimento dado esta semana. O corpo foi identificado como dela por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico-Legal do Rio. As causas do óbito ainda não foram confirmadas.

(Com Agência Estado)

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