Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,82
euro R$ 6,09
libra R$ 6,09

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,82
euro R$ 6,09
libra R$ 6,09

Brasil Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 19:00 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 19h:00 - A | A

Assessor de Braga Netto tinha plano para anular eleição: 'Lula não sobe a rampa'

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Polícia Federal apontou que o entorno do general Braga Netto, ex-ministro da Defesa do governo de Jair Bolsonaro (PL), preparou o que chamou de "operação 142" para anular a eleição, estender mandatos, trocar todos os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e impedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subisse a rampa do Palácio do Planalto para a cerimônia de posse.

A organização do plano foi encontrada em um manuscrito na mesa usada na sede do PL em Brasília pelo coronel Flávio Peregrino, assessor de longa data de Braga Netto e homem da estrita confiança do general. O documento estava em uma pasta denominada "memórias importantes".

As informações estão no relatório da PF, aberto nesta terça-feira, 26, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação aponta que Bolsonaro "planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva" da tentativa de golpe de Estado após ter perdido a eleição de 2022.

A reportagem busca manifestação dos militares sobre o apontamento da PF. Quando houver, o texto será atualizado.

O nome da operação faz alusão ao artigo 142 da Constituição, que trata de emprego das Forças Armadas e passou a ser usado por bolsonaristas com uma interpretação distorcida para fomentar a ruptura institucional.

O manuscrito registrou "interrupção do processo de transição", "anulação das eleições", "substituição de todo TSE" e "preparação de novas eleições". Tinha, ainda, a anotação "Lula não sobe a rampa".

"O documento demonstra que Braga Netto e seu entorno tinha clara intenção golpista, com o objetivo de subverter o Estado Democrático de Direito, utilizando uma interpretação anômala do art. 142 da CF, de forma a tentar legitimar o golpe de Estado", diz relatório da PF aberto nesta terça-feira, 26.

Os investigadores apontam que o documento foi produzido entre novembro e dezembro de 2022. Portanto, após a eleição na qual Bolsonaro e Braga Netto, vice na chapa, saíram derrotados.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros