O mais jovem e o mais velho da competição. Dolan, de 25 anos, Godard, 84. Muitos críticos reclamaram da premiação de autores tão diversos entre si. O júri talvez quisesse justamente avalizar a diversidade, mas também poderia ser algo mais. Godard, revolucionário da forma e da política, propõe uma despedida da linguagem. Dolan descobre no dialeto franco-canadense, uma nova linguagem.
Mommy é a atração do Cineclube do Arte 1 nesta quinta, 1º, às 14h30. Anne Dorval, atriz fetiche de Dolan, faz a mãe que vive à beira de um ataque de nervos com o filho que sofre de déficit de atenção. A lei, no Canadá, permite que os pais internem os filhos, independentemente de diagnóstico, em hospitais públicos. Surge a vizinha, a dupla vira trio. Dolan filma no formato de tela quadrada. Todo mundo parece sufocar no quadro. O Oasis na trilha, Wonderwall, é visceral na sua beleza.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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