O ex-governador e candidato ao Senado, Pedro Taques (SD) concedeu coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (26), após ter a candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT). O candidato alegou não se arrepender do mutirão de saúde, realizado durante sua gestão à frente do Palácio Paiaguás e que levou à sua inelegibilidade. Taques ainda disse que irá recorrer da decisão judicial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pois segundo ele "ainda existem juízes em Brasília".
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"Me perguntam se me arrependi de tirar 70 mil da escuridão, da cegueira e eu não me arrependo. Ajudei essas pessoas que não eram enxergadas pelo Estado. Nunca nenhum governador fez o que nós fizemos. Eu não vou desistir", disparou.
Os membros da Corte Eleitoral mato-grossense acolheram o pedido de indeferimento de registro, impetrado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), sob argumento de que Taques estaria inelegível por ter realizado a "Caravana da Transformação" em 2018, em período próximo das eleições. Dessa forma, o mutirão foi considerado pelo Ministério Público como um evento de caráter eleitoral.
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Durante a coletiva, Taques ressaltou que respeita a decisão dos sete juízes do TRE que acolheram, por unanimidade, o pedido de impugnação.
"Qualquer cidadão tem o direito constitucional de não se conformar com o que foi decidido, não posso concordar que eu seja retirado de uma eleição por uma decisão de um Tribunal sem que eu possa recorrer, por mais que eu respeite os sete juízes do Tribunal Regional Eleitoral e ao Ministério Público Eleitoral (MPE), mas qualquer cidadão tem o direito constitucional ao recurso", declarou.
Taques, que também é advogado, disse que fará a própria sustentação oral em julgamento no TSE, que segundo o que divulgou o candidato, acontece amanhã (27).
"Amanhã nós temos julgamento no TSE, eu vou fazer a minha defesa oral porque estamos absolutamente tranquilos a respeito da nossa posição legal, temos ainda uma decisão que pode ser revista", concluiu.
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