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Política Sexta-feira, 29 de Maio de 2020, 09:42 - A | A

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Sexta-feira, 29 de Maio de 2020, 09h:42 - A | A

DURANTE PANDEMIA

Secretário diz que prefeito só comprou drones e questiona R$ 25 milhões destinados à Capital

JOELMA PONTES

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, teceu várias críticas ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nesta quinta-feira (28), afirmando que até o momento nada foi feito para auxiliar o enfrentamento da Covid-19, o coronavírus, pelo prefeito da Capital, e que o discurso do emedebista sobre combate à pandemia é politiqueiro, uma vez que o gestor só teria comprado drones. Ele também questionou a aplicação dos R$ 25 milhões do governo federal destinados ao município, além de afirmar que o descredenciamento de 40 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), feito pela Capital, poderá acarretar em mais mortes pela doença.

Reprodução

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"Recebeu R$ 25 milhões para combater a Covid, não criou um leito novo, credenciou os leitos já existentes, retirou das outras infermidades, recebeu o dinheiro e retirou os leitos. Nós estamos numa pandemia e não na colônia de férias, é preciso tratar isso com responsabilidade. Faltam equipamentos e ficam enganando a população. Tivemos 7 óbitos em um dia só. Teremos dias difíceis pela frente, e com decisões irresponsáveis como essa vai faltar leitos para os nossos mato-grossenses. O municipio de Cuiabá deveria levar um pouco mais a sério essa pandemia, ao invés de ficar perdendo tempo pagando drones para passear pela cidade, enquanto o que é mais importante que é o colocar os leitos, colocá-los a disposição da sociedade, não faz", disse o gestor. 

Figueiredo ainda reclamou da forma como foi tratado por gestores municipais, em reuniões realizadas recentemente para tratar da disponibilidade de leitos. "Eles tratam o secretário de Estado como se fosse o 'Zezinho da quitanda'. Eu estou fazendo reunião, quem vai às reuniões da prefeitura não é sequer uma pessoa com cargo na secretaria. Não vai adjunto, não vai secretário, e eu fico fazendo papel bobo. Minha paciência esgotou. Estou pedindo ajuda para o MPE, para o TCE, ou para quem puder mediar isso. Em prol da população. Chega de enganação", acrescentou.

Segundo Gilberto Figueiredo, a relação entre prefeitura e governo já está arranhada e não há mais nada que possa ser feito a não ser pelas vias judiciais. "Não há mais clima para sentar em uma mesa para discutir de forma séria", disparou.

O reponsável pela Saúde do Estado ainda classificou a postura de Emanuel Pinheiro como irresponsável. "Irresponsável. É uma molecagem. Você faz uma reunião na prefeitura, parece que cada um é dono de um hospital. Parece que não tem comando. É o cúmulo da hipocrisia, aquilo que é divulgado pela população é reflexo da anarquia que está se istalada na saúde do município de Cuiabá", disparou.

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