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Política Quinta-feira, 26 de Março de 2020, 10:00 - A | A

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Quinta-feira, 26 de Março de 2020, 10h:00 - A | A

ECONOMIA

"Quando começar a faltar dinheiro e as pessoas começarem a passar fome, ninguém segura o povo", diz Mendes

WELLYNGTON SOUZA

O governador Mauro Mendes (DEM), em videoconferência com governadores de todo o país, afirmou na noite desta quarta-feira (25), que é preciso equilíbrio e serenidade para conter a crise causada pelo Covid-19, coronavírus, na Saúde e na Economia.

“Neste momento, todos nós e o Congresso Nacional temos que ter serenidade para enfrentar a crise da Saúde e, consequentemente, a maior crise econômica deste país. E a maior crise política também, porque quando começar a faltar dinheiro e as pessoas começam a passar fome, ninguém segura o povo”, disse o chefe do Executivo.

Christiano Antonucci

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“Aqui em Mato Grosso nós estamos buscando exatamente isso, o equilíbrio. Nós tomamos várias medidas restritivas para coibir aglomerações, eventos de qualquer natureza e tudo o que pudermos evitar para restringir a circulação das pessoas. Porém, não determinamos restrições às atividades econômicas, do comércio, indústria, das principais atividades da cadeia de produção”, completou.

Com nove casos de coronavírus confirmados no estado, as primeiras medidas preventivas para conter o avanço do Covid-19 foram publicadas em decreto. Sobre prioridades e especificidades, o governador foi criterioso.

O democrata comentou ainda que não poderia adotar as mesmas medidas que o governo paulista, onde concentra o maior número de casos no país. A medida determina o fechamento de todos os serviços e comércios considerados não essenciais nos 645 municípios.

“Não podemos tomar as mesmas medidas de São Paulo porque temos em Mato Grosso 13 vezes menos população em uma área três vezes maior que São Paulo", ressaltou.

O democrata ainda destacou as micro e pequenas empresas. "Como vão ficar as micro e pequenas empresas deste país? Mais de 60% das empresas correspondem a elas [micro e pequenas]. Se entre 20% e 30% das empresas quebrarem, aproximadamente 1/3 dos brasileiros vai ficar sem emprego. Vai aumentar a violência, problemas sociais, saques, vai ficar caótica a situação”, alertou.

Ainda sobre as consequências de uma grave crise econômica iminente, o gestor estadual pontua atenções para a classe trabalhadora. “Como as diaristas, os ambulantes vão sobreviver se a economia parar? De acordo com os dados científicos, isso vai durar muito mais”.

Participaram também da videoconferência os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM) e Davi Alcolumbre (DEM), respectivamente. (Com assessoria)

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