O procurador regional eleitoral Erich Raphael Masson pediu, no último dia 25, à Justiça para que o aplicativo de mensagens WhatsApp faça uma verificação interna de dois números de telefone que o senador interino e candidato ao Senado Carlos Fávaro (PSD) teria utilizado para potencializar seu nome na eleição para o Senado Federal.
Alan Cosme/HiperNoticias
O pedido foi feito pelo Partido Social Liberal (PSL) que afirmou que o candidato havia feito uma contratação para emitir em massa diversas mensagens em prol de sua campanha.
Fávaro informou desconhecer ou possuir qualquer informação a respeito da contratação após uma liminar ser deferida para que as operadoras de telefonia informassem os dados cadastrais das duas linhas telefônicas.
Apesar da notificação, apenas um titular dos números foi informado pela companha telefônica.
O procurador requisitou que a empresa WhatsApp faça uma verificação interna, visto que as mensagem eram disparadas de forma automatizada ou como spam.
"Isso porque, através de aprendizado de máquina, é possível reconhecer padrões que violam os termos de uso do aplicativo e assim identificar uma conta que se encaixe nesses padrões, como é o caso do envio massivo de mensagens e a criação de contas automatizadas", diz o pedido.
A empresa deverá informar se as mensagens divulgando a imagem de Carlos Fávaro foram encaminhadas por outros números, caracterizando o envio massivo de mensagens e a criação de contas automatizadas.
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