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Política Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2025, 13:44 - A | A

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Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2025, 13h:44 - A | A

MODAL VAI SAIR

Mauro rechaça comparações do BRT com VLT: "não tem corrupção ou propina"

O governador condenou a atitude de desafetos políticos que tentam descreditar as obras do modal

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O governador Mauro Mendes (União Brasil) rechaçou comparações do BRT (ônibus de trânsito rápido) com o VLT (veículo leve sobre trilhos). O governador se referiu sobretudo aos casos de corrupção envolvendo o modal lançado na época da Copa do Mundo de 2014, o que não ocorreu no BRT. Mendes também garantiu que o novo modal será entregue, no entanto, foi necessário rescindir o contrato com o consórcio pois as empresas não estagnou quando o projeto atingiu os 18%.  

"Não sei quem falou, mas está totalmente desinformado. Pessoas desinformadas falando até compreendo. Mas pode ser os adversários maldosos. A eles eu digo: 'vocês estão muito enganados, não tem corrupção, propina, teve uma empresa contratada que perfomou mal. O goverrno deu oportunidade, fez tudo o que tinha que fazer e está reiscindindo o contrato de peito aberto. É diferente do VLT que foi história de corrupção que muitos políticos participaram, inclusive, alguns que estão criticando", disparou o governador nesta terça-feira (25). 

A guerra política em torno do BRT x VLT foi um dos argumentos usados pelo consórcio para justificar o atraso das obras. Segundo o jurídico das empresas, o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), defensor do VLT, não liberava as licenças. Emanuel só cedeu quando o Judiciário entrou em campo, obrigando a emissão da "papelada". 

Mendes tenta contornar a situação. De acordo com o governador, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT) estuda com a Procuradoria Geral do Estado (PGR-MT) a possibilidade de conciliação com o consórcio. Caso o diálogo avance, as empresas executariam um trecho do projeto e uma segunda empreiteria seria contratada emergencialmente. Indiferente da resolução, o governador assegurou que o modal será concluído. 

"Ao cidadão, eu digo para ficar tranquilo. O governo cuida disso com responsabilidade, como sempre fez em Cuiabá e vamos ter uma solução em breve. De vez em quando, acontece isso. Já rescindimos outros contratos de empreiteras. O governo paga direitinho, não cobra nada mais do que está no contrato", finalizou.   

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