O candidato a prefeito de Cuiabá, o apresentador Roberto França (Patriota), ironizou a ‘gestão humanizada’ do atual prefeito e candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB). Após sabatina dos candidatos promovida pela Fecomércio, na noite desta terça-feira (20), França afirmou que Emanuel governa em cima de projetos sociais lançados enquanto ele foi prefeito de Cuiabá.
Alan Cosme/HiperNoticias
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"Quem criou ar-condicionado na frota dos ônibus foi Roberto França, assento para cadeirante foi Roberto França, o programa de buscar deficiente físico foi Roberto França. Então se for comparar o social que nós fizemos como Siminina, Bom de Bola, Bom de Escola, Casa do Amparo, padaria comunitária, melhoria para idosos e por aí vai, a campanha humanizada dele não fez metade desse trabalho social que nós fizemos", disse em conversa com à imprensa.
Questionado sobre a última pesquisa divulgada pelo Ibope em que mostra com uma rejeição de aproximadamente 30%, França assegurou que a rejeição de Emanuel é de 55%.
"A minha rejeição é metade do Emanuel. Nesse aspecto, eu levo uma vantagem muito grande contra ele. O fato da rejeição dele todo mundo sabe o que é [caso paletó], o fato da minha pega um pouco a questão do servidor público e deu já ter disputado várias eleições", ressalta.
Ainda conforme a pesquisa, França aparece em terceiro lugar atrás de Emanuel, enquanto o vereador Abílio Júnior (Podemos) lidera a pesquisa. “A pesquisa nos favorece muito porque estamos apenas com um ponto atrás dele, com toda a máquina e estrutura com uma campanha milionária contra nós que estamos fazendo campanha simples e humilde, um ponto de diferença para nós é vitória".
Mensalinho de Silval
Conforme noticiado pelo Hipernotícias, o prefeito afirmou que França recebeu cerca de R$ 800 mil a título de corrupção do ex-governador Silval Barbosa (sem partido). Após declaração, França repercutiu em seu programa eleitoral, o 'caso paletó' em que Emanuel é citado em uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) por suposto recebimento de propina enquanto deputado estadual na gestão de Silval. "Quem provocou foi ele [Emanuel] dando entrevista acusando todo mundo. Eu disse que iria dançar conforme a música".
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