O deputado federal Emanuelzinho (MDB), vice-líder no governo na Câmara, criticou de forma contundente a política de juros altos do banco central brasileiro, o que, segundo ele, transforma o Brasil num "fazendão" destinado a exportar carne e grãos para os países desenvolvidos. “Nós temos um Brasil que tá virando ‘fazendão’ porque só vive da exportação da proteína animal, do minério e de outras commodities", frisou o parlamentar mato-grossense, durante discurso da Tribuna da Câmara,nesta quarta (8) contestando críticas da oposição, que defende autonomia do Bacen em relação ao Governo Federal.
Demonstrando que se preparou para o debate com a oposição, o parlamentar argumetou que essa política equivocada é um dos pontos do atraso na industrialização do Brasil. "O Brasil vive refém das commodities que ajustam, sobem preço, sem contar o prejuízo de empresas fechadas por conta de juros altos e injustificáveis”, acrescentou Emanuelzinho.
Outro ponto destacado pelo deputado é a baixa industrialização do país. O emedebista falou sobre a necessidade de metas de avanço e industrialização nos próximos quatro anos. “Nós estamos na contramão da história. Muitos países da Europa já estão fazendo a desindustrialização positiva, migrando para o setor de serviço e o Brasil nem pela industrialização necessária passou”.
Em seu primeiro discurso da nova legislatura e como vice-líder do Governo Federal, Emanuelzinho fez um pronunciamento macro, uma visão nacional sobre a necessidade em avançar no setor industrial. No entanto, os apontamentos feitos pelo parlamentar são relevantes e pertinentes para Mato Grosso, estado prioritariamente produtor e com baixa industrialização.
Com uma visão otimista, o deputado sugeriu o aumento na taxa de investimentos do Brasil, com forma de apoio e crescimento econômico. “Com o crescimento econômico é preciso sair dos 16% e ir para faixa de 25%, 26% a 27%, para que aí a gente gere renda, gere emprego, as famílias consumam, o governo arrecade e possa investir de volta na sociedade e propiciar o ambiente favorável aos negócios,à abertura de empresas e um Brasil que cresça”, concluiu.
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