O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que a prisão do vereador Paulo Henrique (MDB) traz prejuízos ao partido. Embora a reclusão seja em caráter preventivo, não o impedindo de manter a candidatura à reeleição, Emanuel reconheceu que o fato não é positivo à sigla em meio ao período eleitoral. Por outro lado, o prefeito destacou que "PH", a quem disse ser um "amigo pessoal", ainda não foi condenado e que seus advogados tentarão provar sua inocência.
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"Impacta, claro", falou Emanuel nesta segunda-feira (23) sobre as implicações da prisão do vereador no diretório municipal do MDB, em cerimônia de lançamento das obras de edificação do novo Mercado Municipal Miguel Sutil.
Da mesma forma que o presidente do partido em Cuiabá, Francisco Faiad, o prefeito disse que não esperava a prisão de Paulo Henrique e acenou apoio aos familiares do vereador.
"Fui pego de surpresa. Além de ser vereador é amigo pessoal, estou solidário à família e com certeza através dos seus advogados vai poder esclarecer essa situação. Sempre disse que existe um inquérito, um processo de investigação e até que pode ter a certeza final, você não pode condenar ninguém antecipadamente", apontou Emanuel.
"PH" é acusado de viabilizar a emissão de licenças a eventos promovidos pelo Comando Vermelho, além de auxiliar a facção criminosa a lavar cifrar milionárias. A Justiça fez a manutenção da prisão preventiva do vereador e o encaminhou ao Complexo Penitenciário Ahmenon, em Várzea Grande. O prefeito ponderou e reforçou que é preciso esperar o fim das investigações da Polícia Federal.
"O prejuízo é grande. Manchar a imagem nunca é algo poitivo. Mas vamos esperar o desenrolar das investigações para saber até onde vai a responsabilidade ou não de cada um. Por isso, evito condenar por antecipação", finalizou.
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