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Política Segunda-feira, 26 de Outubro de 2020, 16:45 - A | A

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Segunda-feira, 26 de Outubro de 2020, 16h:45 - A | A

TROCAS DE FARPAS E REVELAÇÕES

Em disputa ao Senado, Fávaro e Taques se acusam de grampos ilegais

THAYS AMORIM E RAYNNA NICOLAS

O senador interino e candidato à reeleição ao Senado, Carlos Fávaro (PSD), afirmou que foi vítima de interceptações telefônicas clandestinas durante a gestão do ex-governador Pedro Taques (Solidariedade), caso que ficou conhecido como Grampolândia Pantaneira. À época, Fávaro era vice-governador, entretanto ele alega que devido aos grampos, renunciou o cargo no dia 5 de abril de 2018.

Assessoria do governo 

Taques e Favaro

 

“Eu fui vice-governador, e vice tem que se comportar como tal, respeitar e saber que é o titular quem toca as políticas públicas. Até o dia que eu precisava tomar os meus destinos políticos, quando tive a convicção e a confirmação que fui grampeado de forma ilegal pelo governador do Estado e seu staff da Casa Militar, que foram presos grampeando, eu tomei a força do meu destino, segui minha vida, construi um novo projeto político junto com o governador Mauro Mendes”, revelou nesta segunda-feira (26) ao programa Política Agora.

Após o rompimento político com Taques e com a posse do governador Mauro Mendes, em janeiro de 2019, Fávaro confirmou que foi convidado para assumir o Escritório de Representação de Mato Grosso (Ermat), vinculado à Casa Civil, em Brasília.

Pedro Taques, por sua vez, rebateu as acusações do adversário. Ele lembrou o caso do coronel da Polícia Militar, Cézar Gomes Metelo que teria sido coordenador do serviço de arapongagem contra Otaviano Pivetta, ex-prefeito de Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá).  

Fávaro é correligionário do atual prefeito de Lucas, Luiz Flori Binotti (PSD) e travou uma guerra eleitoral com Pivetta durante o pleito. 

"O senador biônico, Carlos Fávaro, comeu e bebeu na mesa do governo até o último dia. Ele tem que perguntar para o Coronel Metelo que trabalha com ele, quem foi grampeado lá em Lucas do Rio Verde", disse. 

O caso aconteceu durante o governo de Taques, em meio aos escândalos da "grampolândia". À época, o ex-secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), coronel Airton Siqueira confessou que Pivetta teve o seu comitê de campanha "grampeado" durante as eleições de 2016, quando não conseguiu se reeleger. 

Em depoimento, o secretário de Justiça e Direitos Humanos afirmou que após apurar o assunto, descobriu que o empresário Rogério Ferrarin, que à época atuava na campanha do então candidato Luiz Binotti (atual prefeito de Lucas), teria contratado o tenente coronel César Gomes Metelo por R$ 20 mil para averiguar suposta compra de votos.

Grampolândia Pantaneira

O caso das interceptações telefônicas clandestinas teve como principal mote uma denúncia do promotor de Justiça Mauro Zaque, que à época era secretário estadual de Segurança. Ele revelou o caso, levando-o ao conhecimento do então governador Pedro Taques.

Segundo a denúncia, policiais militares e integrantes da cúpula do Governo do Estado mantinham escutas telefônicas grampeando as linhas de políticos, empresários, juízes e jornalistas.

Para conseguir autorização judicial, os números eram anexados a uma lista para interceptação de pessoas investigadas por tráfico de drogas na Comarca de Cáceres. O esquema também era conhecido como “barriga de aluguel”.

Condenação

Em 2019, o coronel aposentado e ex-comandante da Polícia Militar Zaqueu Barbosa foi condenado a oito anos de prisão e perda da patente. 

Zaqueu foi condenado pelo juiz da 11ª Vara Militar de Cuiabá, Marcos Faleiros. Dos cinco militares réus, ele foi o único que recebeu condenação. Os coronéis Evandro Lesco, Ronelson Jorge de Barros e o tenente-coronel Januário Batista foram absolvidos. Já o cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior teve o perdão judicial concedido.

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