O governador Mauro Mendes (DEM) comentou a prisão do ex-secretário adjunto da Casa Civil Wanderson de Jesus Nogueira, detido na última na última quinta-feira (24), suspeito de ter recebido dinheiro de propina no Palácio Paiaguás. Ao ser questionado pelos jornalistas, o chefe do Executivo estadual afirmou que não compactua com corrupção em sua gestão, porém é impossível garantir a honestidade de todos os servidores do governo.
Tchélo Figueiredo
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“Primeiro está sob investigação, nós temos que esperar as investigações andar. O governo, eu tenho certeza que os meus secretários, nós não compactuamos com nenhum tipo de corrupção. Nós temos 70 mil servidores é impossível garantir que tenham 70 mil pessoas absolutamente honestas tralhando com o Estado de Mato Grosso”, disse o governador, na manhã desta quarta-feira (30).
Wanderson foi preso em flagrante por policiais do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado. De acordo com um policial do órgão, uma pessoa, que não quis se identificar, afirmou que o empresário Thiago Ronchi Adrien Eugênio, da TMF Construções e Serviços Eireli, se deslocou até a Casa Civil do Estado e entregou um envelope com dinheiro de propina a Wanderson.
Com base na denúncia, os policiais fizeram campana nas proximidades e aguardaram o ex-secretário sair do local, em um veículo Toyota Corolla de cor preta. A equipe, então, acompanhou o trajeto do carro. Assim que o veículo parou em frente ao edifício em que mora Wanderson, os agentes do Gaeco fizeram a abordagem e prenderam o suspeito em flagrante.
O governador alegou ainda que aqueles servidores que forem pego cometendo atos de corrupção irão pagar pelos seu atos e garantiu que os infratores não terão apoio do governo do Estado.
“É possível que qualquer um deles possam fazer algum ato indevido, agora qualquer um que fizer e for pego vai pagar por isso, não vai ter o apoio do Governo”, garantiu Mendes.
Soltura
O juiz Jurandir Florêncio de Castilho, do Núcleo de Audiências de Custódia de Cuiabá, concedeu, na sexta-feira (25), liberdade provisória ao ex-secretário. Ele foi exonerado do cargo um dia após a prisão.
De acordo com a decisão, a liminar foi concedida porque Wanderson não tem registro de antecedentes criminais, tem residência fixa em Cuiabá e não há nada que justifique a custódia dele.
"Embora exista a preocupação de que, solto, o flagrado possa vir a alterar ou destruir documentos, entendo que a aplicação de medida cautelar que o impeça de ter acesso ao local onde ele exercia suas funções impedirá que ele venha a prejudicar as investigações, sobretudo porque o autuado já foi exonerado do cargo que exercia junto ao governo do estado", diz trecho.
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mauro santana 01/10/2020
Concordo com o Governador, existem sim servidores de carreira corruptos, a minoria e claro, vemos casos que ocorreram na SEMA, casos de policiais que foram expulsos, e outros.
Ana Claudia 30/09/2020
Na condição de servidora concursada de carreira, saliento que o Excelentíssimo senhor Governador não precisa garantir a honestidade dos 70 MIL servidores, SERVIDORES CONCURSADOS E DE CARREIRA, esses tem um nome a zelar. Mas PRECISA GARANTIR SIM a honestidade daqueles servidores nomeados em cargos comissionados que indicou como de sua confiança, ou pelo menos controlá-los!!!! E acompanhá-los!!!! Afinal são cargos de CONFIANÇA!!!! E Precisa Garantir que atuem com Honestidade no exercício dos CARGOS ESTRATÉGICOS, primordialmente os que trabalham como ORDENADORES DE DESPESAS e lidam com o dinheiro público. COMO SERVIDORA DE CARREIRA, eu não preciso que um político garanta se sou honesta, muito menos espero que me compare com um indicado político, ao qual nem ele mesmo sabe se pode confiar.
2 comentários