Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,19
euro R$ 5,54
libra R$ 5,54

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,19
euro R$ 5,54
libra R$ 5,54

Política Quarta-feira, 27 de Maio de 2020, 09:30 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 27 de Maio de 2020, 09h:30 - A | A

RISCOS DE CONTÁGIO

Devido à pandemia, AMM defende a suspensão das eleições municipais deste ano

WELLYNGTON SOUZA

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) Neurilan Fraga defendeu a suspensão das eleições previstas para 4 de outubro e a unificação dos mandatos para os poderes Executivo e Legislativo com a realização de um pleito geral em 2022.

Alan Cosme/HiperNoticias

neurilan fraga

 

Uma Carta Aberta elaborado em conjunto com a Confederação Nacional dos Municípios, Movimento Mulheres Municipalistas e associações estaduais, desta terça-feira (26), foi encaminhada ao Congresso Nacional sugerindo suspensão do pleito.

O pedido leva em consideração as dificuldades que os agentes políticos locais estão enfrentando com a pandemia do novo coronavírus, que já provocou mais de 20 mil óbitos no Brasil, atualmente considerado o epicentro da Covid-19 na América Latina.

“O direito à vida é inegociável, sendo assim, entendemos ser necessária a suspensão das eleições este ano, para que não haja o risco de ampliar o contágio, que certamente vai se potencializar com as aglomerações provocadas pela eleição”, disse Fraga.

Fraga afirmou que insistir na realização das eleições este ano, além de ser um risco para a saúde pública, representa uma ameaça à democracia, pois a participação popular poderá ser prejudicada devido ao medo de contaminação pelo vírus.

"É inviável a eleição este ano, considerando que a pandemia apresenta uma tendência de crescimento no país, e deve-se observar, primeiramente, a segurança das pessoas, seguindo todos os protocolos preconizados pelas autoridades na área da saúde para conter o avanço da pandemia", ressalta.

Sobre a carta 

Além de alertar para os riscos à saúde dos cidadãos, a Carta Aberta faz várias considerações sobre os impactos da pandemia no processo eleitoral. O documento cita que “as pré-convenções partidárias e as convenções partidárias, previstas no calendário eleitoral para se realizarem de 20 de julho a 05 de agosto, já não poderão contar com o debate entre pré-candidatos e convencionais, pois, na esmagadora maioria dos municípios brasileiros, o eleitor em geral não tem como participar de teleconferências, e o voto, que possibilitará a escolha dos candidatos, não poderá contar com a participação dos maiores de 60 anos, sem que estes ponham em risco a sua saúde”. 

O documento também ressalta que as campanhas eleitorais nos municípios com até 100 mil habitantes não se realizam por meio do horário eleitoral gratuito com o uso de empresas de marketing que promovem a figura dos candidatos. “No máximo, aproveitam-se as emissoras de rádio e os comitês partidários, os encontros familiares, as reuniões comunitárias, os comícios, as reuniões em praças, nas esquinas, na rua, que agora não podem acontecer”, relata trecho.

Os municipalistas também defendem que, nas atuais circunstâncias, não há como assegurar a igualdade de oportunidades entre os concorrentes, os gastos com  o pleito seriam inoportunos, considerando que tais recursos seriam melhor aplicados no sistema de saúde, além da sinalização de que o surto da Covid-19 no Brasil irá, pelo menos, até a virada de 2020 para 2021, segundo estudo realizado pela Universidade de Singapura. (Com assessoria)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros