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Política Quinta-feira, 02 de Abril de 2020, 16:00 - A | A

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Quinta-feira, 02 de Abril de 2020, 16h:00 - A | A

TAXAÇÃO DE GRANDES FORTUNAS

"Quem tem mais no Brasil, paga menos. Temos que inverter isso", critica senador

JOELMA PONTES

O senador por Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL), publicou mensagem (em áudio) em suas redes sociais na manhã desta quinta-feira (02), criticando medidas de economias do governo federal que, segundo ele, está dificultando a vida do micro e pequeno empresário e colocando em risco o emprego de milhares de trabalhadores brasileiros.

Alan Cosme/HiperNoticias

Wellington fagundes

“Quem tem que garantir o emprego é o governo. Não pode ser a pequena empresa, não pode ser o dono do site, o dono do comércio...que vai manter esses empregados e amanhã não vai ter como pagar seus empregados. Nós temos que taxar as grandes fortunas, temos que taxar quem tem mais para contribuir com quem tem menos. O imposto de renda, por exemplo, quem ganha R$ 3 mil já tem que pagar. Então, gradativamente, quem têm mais no Brasil, paga menos. Temos que reverter isso”, disparou o senador.  

Baseado em dados da Federação Nacional do Fisco Estadual (Fenafisco), Fagundes lembrou que as grandes fortunas do Brasil representam R$ 8 trilhões, cerca de metade de todo o patrimônio nacional que está nas mãos de apenas 1% das famílias. A taxação de apenas 1% sobre essas grandes fortunas geraria uma arrecadação de R$ 80 bilhões, suficiente para custear a política pública de renda mínima.

O senador acredita, que a taxação de grandes fortunas é fundamental para criar condições e subsídios  com intuito de garantir  os postos de trabalho  durante a pandemia da Covid-19. Assunto que vem sendo discutido pelo Congresso Nacional que analisa quatro proposta que envolvem a economia do país. “Se o país virar as costas às pessoas nessas condições, esse país não pode ser digno. O governo vai ter que arcar com essa situação”, salientou.

Para ele, o momento é propício para a aprovação da medida que prevê essa taxação, já proposta outras vezes, mas que acabou no arquivo do Congresso em todas as tentativas. A mais recente delas, de autoria do senador Plínio Valério (PSDB-AM), apresentada ainda em 2019, prevê a taxação de patrimônio líquido acima de R$ 22,8 milhões. “Temos que pressionar. Esse momento, essa crise, é de combate ao vírus”, concluiu Fagundes.

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