“Pura mentira, eu estava em São Paulo, em um evento sobre meio ambiente” na terça-feira (03), dia em que começou a ser julgado o processo de cassação do mandato da senadora Selma Arruda (PODE).
Essa é a resposta que o ex-ministro Blairo Maggi (PP), deu à reportagem do HNT/HiperNotícias, na manhã desta segunda-feira (09), sobre uma publicação feita pela revista Cruzoé, que afirmava que Blairo, seu primo Eraí Maggi e o ex-senador Cidinho Santos (PR) teriam acompanhado in loco, o julgamento do recurso de Selma, diretamente da sede do TSE. A revista ainda disse em sua publicação que, enquanto Blairo diz ter abandonado as disputas políticas, "seus movimentos indicam o contrário".
O ex-ministro enfatizou que, “em hipótese alguma” tem qualquer interesse em disputar a vaga da senadora, se ela for realmente disponibilizada. “ Não quero. É chance zero”, citando primeiramente, ter respeito à senadora.
Desde que Selma Arruda teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral de Mato Grosso, em abril deste ano, as especulações de bastidores têm se intensificado no Estado, devido especialmente ao placar unânime (7 a 0).
Nesse contexto, Maggi, por ter saído recentemente da função de ministro, somado às passagens dele pelo comando do governo do Estado e também pelo Senado, passou a ser o mais cogitado.
O HNT/HiperNotícias apurou que o também mega-produtor rural Eraí Maggi, que assim como Blairo é filiado ao PP, não esteve no mesmo evento e São Paulo, naquela noite de terça (03). Tentamos falar com ele e com o ex-senador Cidinho pelo celular, mas as chamadas caíram direto nas caixas postais.
Faltam seis
O pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) termina de julgar o Recurso Ordinário (RO) da defesa da senadora Selma Arruda, nessa terça-feira (10), a partir das 19 horas. Até agora, apenas o relator da matéria, ministro OG Fernandes, se manifestou sobre o processo. Ele votou pela confirmação da cassação do mandato da senadora, tal como decidiu o TRE-MT em abril.
Faltam, portanto os votos de outros seis julgadores. Se for mantida a cassação, Selma Arruda terá também seus direitos políticos suspensos por oito anos e uma eleição suplementar para preenchimento dessa vaga, será realizada em Mato Grosso , num prazo de 40 dias.
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