O ex-senador e ex-governador Pedro Taques (Solidariedade) apresentou neste sábado (26) sua posição sobre o uso de arma de fogo, após ser questionado por um de seus seguidores no Instagram. O pré-candidato ao Senado defendeu o porte de arma, mas avaliou que é preciso regramentos para impedir que tragédias como a adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, se repita.
"Eu defendo o direito constitucional que o cidadão tem de se defender, mas é preciso regras para que essa concessão seja dada a quem tem condição mental de portar uma arma de fogo. Dessa forma, será possível evitar desastre como o 'caso Isabele', que aconteceu em Cuiabá e chocou a sociedade", manifestou.
O "caso Isabele", como ficou conhecido, tratou-se do assassinato de uma adolescente de 14 anos, com um tiro na cabeça, na casa de sua melhor amiga, em um condomínio de luxo em Cuiabá.
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Na residência, seis armas foram encontradas, sendo quatro em nome do dono da casa. A arma de onde partiu o tiro que atingiu o adolescente foi levada pelo namorado da autora do disparo, uma também adolescente de 15 anos.
Para Pedro, o direito à autodefesa é cristalizado na legislação federal, ou seja, não há como proibir o cidadão de ter o porte de armas. Daí a necessidade de regras, para que outras famílias não sejam destruídas por uma fatalidade.
"O cidadão tem o direito da autodefesa, defesa da sua integridade, da sua propriedade e da sua família, isso é um direito constitucional. O cidadão pode usar arma. Agora, a legislação precisa ter requisitos firmes, critérios firmes para que possamos permitir que o cidadão use armas. Ele precisa ter qualificação para isso", explicou.
O candidato avaliou que a fatalidade que acabou com a família cuiabana poderia ser evitada se houvesse um maior cuidado no manuseio do objeto e na autorização da posse de arma. "Eu não tenho arma, não tenho capacidade e qualificação para usar uma arma. Só quem tem cursos e cumprem os requisitos possuem esse direito constitucional", ponderou Taques.
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