O secretario de Segurança Pública Alexandre Bustamante afirmou que foi pego de surpresa ao saber que a viatura da Gerência Estadual da Polinter estava com o documento irregular. Em entrevista na manhã desta sexta-feira (21), o chefe da pasta explicou que o Estado não deixou de fazer os pagamentos referentes ao veículo e que a irregularidade acontece por burocracia.
Alan Cosme/HiperNoticias
Secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante
“Eu mandei verificar. Para mim foi surpresa isso (a viatura estar com os documentos atrasados), eu não sabia dessa situação de documento com falta de expedição de certificado. Os documentos estão em dia, não tem falta de pagamento de impostos nenhum”, explicou Bustamante.
O caso veio à tona após o veículo, um VW Gol placa (QCY-1877), ser abordado durante uma blitz da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e da Polícia Militar, no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá, na quarta-feira (19).
Em seguida, os “amarelinhos”, mesmo sabendo que se tratava de agentes da Polícia Civil, pediram a documentação da viatura e verificaram que o documento estava irregular.
Diante disso, solicitaram a remoção do carro. Enquanto aguardavam o veículo ser guinchado, os policiais checaram o carro da Semob e constaram que o automóvel também estava irregular. O fato gerou um desconforto e foi necessário a intervenção de superiores das instituições.
Para o secretário, o desentendimento foi uma coisa “pontual” e confirmou que não existe um “racha” entre as instituições.
“É coisa pontual de um ou outro servidor, isso aí são as corregedorias que vão apurar. Entre as instituições está tudo normal. Vocês vão ver a importância da relação semiótica das instituições nesse carnaval. Vamos continuar trabalhando juntos de forma ordeira e organizada”, afirmou.
Por fim, Bustamante afirmou que as corregedorias de ambos os órgãos estão investigando os fatos e que a secretaria de Segurança Pública não deixará de fiscalizar. “Vamos estar verificando junto a corregedoria o que de fato aconteceu. Se houve falha de algum servidor, ele vai responder por isso. Agora, não cabe ao Estado deixar de cumprir a sua obrigação de fiscalizar. Nós vamos continuar fiscalizando”, concluiu.
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