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Polícia Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024, 08:18 - A | A

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Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024, 08h:18 - A | A

OPERAÇÃO PÚLPITO SILENCIADO

Pai e filho suspeitos de matar pastor em quitinete são presos

A investigação apontou que o crime ocorreu depois de uma discussão envolvendo um inquilino do pastor, que devia um serviço ao grupo que cometeu o homicídio

DA REDAÇÃO

A Divisão de Homicídios da Delegacia de Tangará da Serra (a 217 km de Cuiabá) cumpriu dois mandados de prisão, durante a segunda fase da Operação Púlpito Silenciado, contra pai e filho investigados pelo homicídio do pastor e líder comunitário, Severino Amaro de Lima, de 70 anos, ocorrido na semana passada, no conjunto de quitinetes de sua propriedade.

No dia seguinte ao crime, foi preso em flagrante um dos autores do homicídio, que teve prisão preventiva convertida pela Justiça. Na mesma semana, um segundo participante do crime foi preso, durante a primeira fase da operação. 

O delegado responsável pelo inquérito, Igor Sasaki explicou que três presos são da mesma família, pai e dois filhos. Todos os envolvidos foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.

MORTE DA VÍTIMA

A investigação apontou que o crime ocorreu depois de uma discussão envolvendo um inquilino do pastor, que devia um serviço ao grupo que cometeu o homicídio.

O delegado detalhou que a vítima era proprietária do prédio de quitinetes e alugava uma delas para um mecânico, que estava devendo um serviço em um veículo para integrantes de uma facção criminosa.

Na data do crime, os suspeitos foram à residência cobrar o serviço ao mecânico e quiseram levar o documento do veículo do pastor como se a vítima devesse garantir a dívida do mecânico. Houve uma discussão, seguida de luta corporal, quando o pastor foi morto com golpes de arma cortante.

Após o período de flagrante, pai e filhos se apresentaram e em interrogatório alegaram legítima defesa, o que não condiz com o que foi apurado pela Polícia Civil, uma vez que estavam em maior número que a vítima.

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