Dois adolescentes, de 17 anos, foram apreendidos suspeitos de participarem da execução da suplente de vereadora de Sinop (500 km de Cuiabá), Santrosa, na tarde de quinta-feira (12), no município. Eles confessaram a tortura e disseram que a vítima teve a cabeça arrancada ainda com vida.
O corpo de Santrosa foi encontrado na tarde de domingo, 10 de novembro, em uma região de mata do bairro Vilas, em Sinop. Ela foi morta por estar vendendo drogas sintéticas sem autorização do Comando Vermelho, pratica conhecida como cabritagem.
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Em entrevista à TV Super Sinop, o delegado Bráulio Junqueira, que investiga o caso, informou que são cumpridos seis mandados de busca e apreensão e cinco de prisão. Desses, dois já foram cumpridos, mas três criminosos ainda estão foragidos. Todos já têm antecedentes criminais.
A autoridade policial informou que Santrosa foi sequestrada pelo bando de cinco faccionados enquanto tomava banho em sua casa. Um deles, inclusive, era bem próximo dela. Por isso, teve fácil acesso à residência da vítima.
Os bandidos fizeram uma varredura no celular e casa da suplente de vereadora. No imóvel, os suspeitos encontraram drogas, valores em espécie e perfumes. Já no aparelho, eles flagraram Santrosa conversando com faccionados do grupo rival e fotos de entorpecentes.
Uma vez raptada, Santrosa foi levada até uma chácara, onde foi mantida em cárcere por cerca de quatro horas. Em seguida, o grupo informou a descoberta ao líder, que ordenou a execução, visto que Santrosa já havia sido advertida com um ‘salve’ para parar de vender drogas, mas não acatou a ordem e acabou sendo assassinada. Depois, foi levada até o local onde foi executada.
Ela foi morta a facadas e teve a cabeça arrancada enquanto ela ainda estava viva. A Polícia Civil continua em diligências para encontrar os três foragidos.
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